Aqui, aqui e aqui deixei a minha opinião sobre este caso, sendo que no meu último post pedia para deixar a polícia trabalhar. A verdade é que esta foi trabalhando e pelos vistos foi chegando a algumas conclusões.
A ser verdade, o que vem na comunicação social portuguesa, a polícia tem fortes indícios:
1. A criança não está desaparecida, está morta;
2. Que os pais da criança tiveram uma contribuição voluntária ou involuntária para a sua morte. E ocultaram o cadáver.
A justiça popular é coisa que abomino, e por isso todos são inocentes até prova em contrário, o mesmo é dizer, até que o tribunal os julguem e se esgote todos os recursos.
A grande onda de solidariedade que foi gerada pelo desaparecimento da criança, está agora transformada numa onda de indignação contra os pais, à medida que a comunicação social nos trás novos factos (não sabendo nós se estes são verdadeiros ou mera especulação jornalística).
Penso que uma e outra acabam por ser compreensíveis, pois estamos todos a lidar com sentimentos, e estes, pelo menos na nossa sociedade, estão quase sempre à flor da pele.
Ninguém compreende porque é que depois de serem confrontados com novos factos, os pais da criança resolvem voltar para casa em nome da estabilidade dos outros dois filhos. Só agora é que perceberam que os seus filhos precisam de estabilidade?
Depois vêm as críticas à polícia e à justiça portuguesa que partem dos pais da criança e têm eco nos media ingleses. Só agora, com a passagem a arguidos é que a polícia e a justiça merecem reparos?
Vamos deixar a justiça e a polícia trabalhar e esperar pelos resultados.
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