O Dr. Passos Coelho trouxe, mais uma vez, para a praça pública o populismo fácil, barato e segundo alguns que pode dar votos em ano de crise económica. Já mais do que uma vez, Passos Coelho, transporta para a vida política os genes do populismo. Agora foi longe de mais ao defender a criminalização da vida política.
Este perfeito disparate, ao nível não das democracias que nós conhecemos mas de ditaduras mais ou menos conhecidas por este mundo fora.
Em democracia a sansão vem pelo voto, é o sufrágio popular que dita a continuação dos governos ou a queda dos mesmos e a ascensão da oposição.
Para Passos Coelho a sansão deve ser ditada pela justiça. Se falhou os objectivos deve ser julgado e condenado. É uma forma de democracia em que eu não me revejo.