sábado, novembro 6

O populismo está de volta

O Dr. Passos Coelho trouxe, mais uma vez, para a praça pública o populismo fácil, barato e segundo alguns que pode dar votos em ano de crise económica. Já mais do que uma vez, Passos Coelho, transporta para a vida política os genes do populismo. Agora foi longe de mais ao defender a criminalização da vida política.
Este perfeito disparate, ao nível não das democracias que nós conhecemos mas de ditaduras mais ou menos conhecidas por este mundo fora.
Em democracia a sansão vem pelo voto, é o sufrágio popular que dita a continuação dos governos ou a queda dos mesmos e a ascensão da oposição.
Para Passos Coelho a sansão deve ser ditada pela justiça. Se falhou os objectivos deve ser julgado e condenado. É uma forma de democracia em que eu não me revejo.

sexta-feira, novembro 5

A sra. ministra da Cultura

A sra. ministra da Cultura não tem peso político, logo quando fala sobre aquilo que supostamente deveria saber, mete os pés pelas mãos, claro que a culpa não é da sra., é de quem a nomeou.
A Fundação Cidade de Guimarães pratica salários do outro mundo, a sra.ministra não concorda e aí esteve bem, acrescentou até que se não pode ter interferir pois não faz parte da comissão de renumerações, mas continuar a transferir dinheiro público para uma Fundação com este nível de renumerações é indigno. Isto não é dar meios para a cultura, é antes dar meios para pagar salários imorais. E entenda-se com crise ou sem crise.

Parque Arqueológico do Vale do Côa

O BE informou que o governo se prepara para criar 27 cargos de nomeação política para o Parque Arqueológico do Vale do Côa. O governo já veio desmentir esta informação.
No mês de Julho estive com a família em Foz Côa, e quando cheguei tentei encontrar a sede do Parque. Foz Côa é uma vila pequena, mas encontrar a sede do Parque revelou-se uma tarefa complica, fazendo com que Foz Côa fosse para aí da dimensão de Tóquio. Quando finalmente encontrei um agente da PSP, este indicou-me o edifício. Chegado ao local a porta estava fechada, apesar de ser horário de funcionamento (não, não era feriado municipal). Toquei à campainha várias vezes. Esperei como um cidadão e contribuinte exemplar deve fazer: pacientemente.
A minha espera foi em vão. Ninguém me abriu a porta. Se estivesse sozinho teria arrombado a porta, mas como estava com a família entendi que seria um mau exemplo.
Eu, como contribuinte e cidadão, estou indignado, tanto me faz serem 3 como diz o governo ou 27 como diz o BE, um só que fosse já seria muito.