quinta-feira, julho 31

O PCP e a Irlanda

Para o PCP é mais legítimo que se faça uma invasão com tanques, como aconteceu na Checoslováquia em 1968?

O PCP na Autoeuropa

Segundo o Avante, a célula do PCP na Autoeuropa está a crescer, sendo uma voz cada vez mais ouvida.
Estou mesmo a ver. Se há local onde a influência do PCP não faz a diferença deve ser a Autoeuropa.

Cameron Diaz

Sex Pistols

Ai estão eles em Paredes de Coura. Hoje, como à trinta anos “Never Mind The Bollocks”.

Pedro Passos Coelho

Passos Coelho não desarma. Face à falta de ideias da direcção do PPD/PSD avança com uma Plataforma de Reflexão Estratégica.
Já tem uma resposta preparada, à pergunta se esta Plataforma é uma alternativa a MLF: "Espero que não seja um instrumento para a minha afirmação política dentro do PSD. Espero que seja um instrumento ao serviço partido independentemente de quem estiver no PSD."
Quem quiser acreditar, faça favor.

Cavaco fala ao país

Hoje, o PR vai falar ao país às 20 horas. Não se sabe o motivo desta intervenção presidencial. Eu, deixo no ar a possibilidade de estar relacionada com o apoio a Manuela Ferreira Leite. Será? Às 20 vamos saber.

quarta-feira, julho 30

Padre voador

Os balões rebentaram e o padre voador caiu, e claro morreu. O corpo foi agora encontrado. Será que ele esperava por ajuda divina?

Obrigado Petit

Um grande jogador que se vai. Um jogador à BENFICA. Ficamos mais pobres.

Preço do petróleo

O preço está a baixar pela diminuição da procura ou porque a oferta subiu? A resposta é só uma: a procura abrandou, o que significa uma desaceleração da actividade económica.

Podemos ter esperança

Não podemos perder a esperança na ciência.

Não quero acreditar

Cheguei aqui através deste blog. Já li várias vezes e não acredito. Este blog é escrito por um tal de Pedro Namora. Será o mesmo que é ex-aluno da Casa Pia?

A Obra Financeira do PPD/PSD

Este gráfico foi roubado ao blogoexisto. Já agora aproveito e roubo o resto (para lembrar aos mais esquecidos):
Não é frequente ver-se este gráfico que descreve a evolução do défice das contas públicas entre 1980 e 2004.
Para os mais esquecidos, o Ministro das Finanças do Governo da AD, em 1980 e 1981, foi Cavaco Silva. Apesar do desequilíbrio da balança de pagamentos, valorizou o escudo, baixou a taxa de juro e congelou os preços dos transportes públicos em pleno segundo choque petrolífero. Nunca a situação financeira do país se degradou tão depressa como então.
Não admira que Cavaco Silva tenha fugido rapidamente do governo e que Balsemão o tenha também abandonado em 1982. Em 1985 Cavaco voltou, já como primeiro-ministro, e isso nota-se imediatamente no gráfico. Nos anos subsequentes, a entrada dos fundos comunitários atenuou o défice do orçamento geral do Estado, que desceu para os 4% em 1989.
Mas era preciso conquistar nova maioria absoluta em 1991, de modo que as despesas correntes voltaram a crescer em flecha. A massa salarial dos professores, por exemplo, cresceu 98% entre 1989 e 1991.
Novo recuo temporário pós-eleitoral, novo disparo em seguida, de modo que, ao chegar ao Governo, o PS recebeu um défice de quase 8%. Pode-se ver no gráfico como ele diminuiu continuamente até 2000. Em 2001, ano em que se inverteu a tendência, subiu um pouco acima dos 4%, registando uma descida mínima em 2002.
Regressado em 2002 ao governo, o PSD retomou prontamente a sua tradição despesista, atirando o défice para perto dos 6%. Sabemos como, com Sócrates, regressou entretanto para perto dos 2%.

Massagens na praia

As massagens nas praias estão proibidas ou estão há espera de licenciamento? Espero bem que estejam há espera de licenciamento.

A Internet

Mérito

O mérito deve ser premiado. No ensino também. Este prémio para os melhores estudantes do secundário é de toda a justiça.

Contra a discriminação

Uma boa proposta deve merecer um estudo atento de todos e um debate na sociedade portuguesa. Esta do BE contra a discriminação dos portadores de HIV parece o caso.

O pavilhão

Em Alpiarça o PCP é dono de um pavilhão que foi construído num terreno que lhe foi cedido por 50 anos pelo anterior executivo de maioria comunista, numa deliberação muito contestada.
Coisa estranha, o PCP ser dono de um pavilhão no largo da feira de Alpiarça. Não vos parece?

Karadzic

Este senhor já devia estar preso e julgado há muito tempo. Foi pena que durante anos estivesse protegido pelos serviços secretos sérvios.
Agora os mesmos serviços secretos resolveram entregá-lo. Parece que as contrapartidas da Europa para a Servia justificaram esta entrega.

terça-feira, julho 29

Mais um sucesso editorial

Junta-se um sargento, que luta pela posse de uma criança, de quem se diz pai afectivo, com a justiça que existe em Portugal e temos um livro, campeão de vendas em Portugal.
Depois é só levar o escritor à XIX Feira de Enchidos, Queijo e Mel de Vila de Rei para ele dar mais uns autógrafos, e está tudo dito.
Estão bem uns para os outros, entenda-se os enchidos, o escritor e o livro.

Pergunta (3)

Será que o PCP está com os olhos nas melhores práticas cubanas sobre habitação?

Pergunta (2)

O melhor será perguntar ao Sr. Jerónimo para ver se ele se lembra.

Pergunta

Salários elevados são sinónimo de competência?

Dilema (2)

Dilema

Rendimento Mínimo Garantido ou Pena Máxima Garantida?

segunda-feira, julho 28

Um partido assim não merece o voto dos portugueses

Será que os portugueses se revêem no PCP? Será que se revêem na sua prática política?

  1. O PCP é um partido que não é democrático no seu funcionamento interno, nunca o foi e nunca o será. Está no seu código genético e está demonstrado ao longo dos anos;
  2. Se não fosse travado no dia 25 de Novembro de 1975, teríamos vivido em Portugal uma situação bastante complicada, quer do ponto de vista político quer do ponto de vista económico;
  3. Todos os grandes exemplos de sociedades para o PCP (Cuba, China, Coreia do Norte, etc.) são tudo menos aquilo que os portugueses desejam para Portugal;
  4. As “grandes lutas dos trabalhadores” são sempre apoiadas pelo PCP e fomentadas pela sua correia de transmissão no movimento sindical (CGTP). As “grandes lutas”, em alguns casos, estão associadas a movimentos claramente conservadores existentes na sociedade portuguesa;
  5. Aquilo que o PCP defende em Portugal, é rejeitado nos modelos de sociedade que são defendidos pelo próprio partido (direitos sociais, políticos, etc.);
  6. O modelo económico defendido anda próximo da autarcia, logo um modelo fechado sem concorrência, muito afastado do mundo globalizado existente no mundo inteiro;
  7. A defesa de sociedades, como por exemplo a chinesa, sem qualquer protecção social e muito afastada do nosso modelo social, leva-nos a pensar que o PCP ao defender um trabalho sem direitos para os trabalhadores chineses está a contribuir para o aumento do desemprego em Portugal e em outros países europeus;
  8. A defesa que tem feito de movimentos terroristas, em que as FARC são um bom exemplo, está nos antípodas daquilo que é exigível em matéria de direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, sejam eles portugueses ou de outra qualquer nacionalidade;
  9. Todos os governos, sem excepção, mas mais os do PS em particular (inimigo desde sempre), são responsáveis por políticas de direita e de atentado permanentes aos trabalhadores;
  10. Um partido que cresce sempre a par da crise económica, representando um voto de contestação, não pode ser um partido credível, porque estes apresentam propostas de governo e não meras propostas de fachada, sem consequência e acima de tudo sem sustentação (há um problema na Saúde, aumenta-se o Orçamento, há um problema no Ensino, cria-se o pleno emprego para os professores, há um problema de crescimento económico, aplica-se o modelo de autarcia, e por aí fora).

Por tudo isto, e por muito mais, continuo sem perceber, o que pode o PCP oferecer aos eleitores. Um voto de contestação deve ser empregue de uma forma útil, e não desperdiçado em partidos como o PCP.
Só em Portugal, um partido como o PCP, tem a expressão eleitoral que tem. Será que estamos perante um caso em que o desenvolvimento ainda não chegou a Portugal?

Em Agosto não se paga

A tradição, neste caso, ainda é o que era.

As festas de Verão

Algumas festas de Verão já não têm o mesmo brilho que tinham no passado. Esta é um bom exemplo, de como o brilho está a chegar ao fim.

Clientelismo

O Dr. Portas é acusado, por um grupo de militantes de Setúbal de não promover "a meritocracia, mas o amiguismo e clientelismo".
Será possível o Dr. Portas fazer uma coisa destas? Não deve ser o mesmo Portas que todos conhecemos.

quinta-feira, julho 24

Loures

Os problemas que temos vindo a assistir no Concelho de Loures (sessão de tiros, invasão de casas desocupadas, ocupação da via publica com um acampamento, exigência de uma nova casa em outro bairro, para quem já tinha uma casa, etc.), tem que conduzir os cidadãos, os autarcas e o Estado a reflectirem sobre tudo isto.
Será que os modelos de integração social são os melhores? Será que a construção de grandes bairros, onde se realojam famílias de antigos bairros de lata, faz sentido? Será que podemos deixar cidadãos, entregues a si próprios sem nenhum trabalho de acompanhamento por parte das várias entidades responsáveis? Será que o pagamento do Rendimento Mínimo é o máximo que podemos fazer por todos aqueles cidadãos?
Muitas perguntas a exigirem respostas, mas com uma certeza a autoridade do Estado tem que ser uma premissa fundamental para que os direitos, liberdades e garantias de todos os cidadãos sejam respeitados. Sem a autoridade do Estado, caímos na anarquia, e esta é claramente a última fronteira que não queremos ver ultrapassada.
Haver cidadãos aos tiros contra outros cidadãos não é normal mas é possível, agora o que eu espero é que quem andou aos tiros seja preso e julgado no mais curto espaço de tempo. Assim se faz sentir a autoridade do Estado.
Outro exemplo, em que a autoridade do Estado foi posta em causa, tem a ver com a ocupação da via pública. Será possível demorar tanto tempo a retirar um acampamento feito na via pública, mesmo em frente da CM Loures? Pelos visto foi preciso alguns dias, para que esse acampamento terminasse e a autoridade restabelecida.
Garantindo a autoridade do Estado contra tudo e contra todos, é preciso encontrar respostas a outro nível sobre os problemas que o país está a enfrentar nos chamados bairros sociais, em que Loures é apenas um ponto no mapa.
As autarquias, quase todas, têm desenvolvido um conjunto de construções de bairros sociais, tentando acabar com as barracas. Este flagelo que atingiu a sociedade portuguesa durante anos, contribuindo para um fosso enorme entre cidadãos, está quase a acabar. O número de famílias ainda residentes nestas condições tem vindo a diminuir.
Ao mesmo tempo que as autarquias acabavam com as barracas, foram criando bairros sociais, alguns deles com pouco equipamento social e espaços verdes, mas outros bem equipados e preparados para receber de uma forma condigna os nossos concidadãos.
O que tem acontecido é que aos poucos os bairros se vão degradando, as autarquias não conseguem introduzir melhoramentos e fazer as obras indispensáveis para garantir a habitabilidade. A par com tudo isto, a marginalidade de alguns habitantes, junto com as sucessivas crises económicas tem feito o resto. Estes bairros estão transformados em locais pouco recomendáveis e em que a lei da selva se sobrepõe às leis do país.
Garantindo o Estado um Rendimento Mínimo aos cidadãos de mais baixos recursos terá este mesmo Estado de garantir que a aplicação deste rendimento vai para quem precisa e não para todos, devendo igualmente garantir que quem tem problemas com a Justiça deve ficar fora desta ajuda. Para além de tudo isto, o Estado tem que garantir que os beneficiários do Rendimento Mínimo são alvo de busca activa de emprego. Não se pode garantir para toda a vida uma prestação social, sem garantir que se fez tudo para colocar estas pessoas no mercado de trabalho.
A construção de grandes bairros está condenada ao fracasso. Devem as autarquias continuar a perseguir o seu objectivo de uma casa para cada cidadão, acabando com algumas bolsas de barracas existentes, mas devem igualmente repensar o seu modelo de integração. A construção de uma habitação é apenas o começo, não é o fim da caminhada.
Aos cidadãos devem-se garantir um conjunto de direitos, mas também um conjunto de deveres. Só assim podemos ter cidadãos mais responsáveis. Ninguém acima da lei deve ser o objectivo de um Estado democrático.
Os grandes projectos devem ser abandonados, deve-se construir menos e melhor, possibilitando que ninguém seja empurrado para situações de marginalidade protegido pela dimensão dos grandes bairros.
Loures é apenas um exemplo do que não devemos fazer. Que sirva exactamente para isso, ou seja, garantir a autoridade e repensar o modelo de integração.

segunda-feira, julho 21

Assim vamos...

O PPD/PSD continua sem ser alternativa. As lutas internas consomem grande parte do tempo dos seus dirigentes. Ontem com Menezes, hoje com Ferreira Leite. Esta tem beneficiado do apoio, sempre presente e nunca negado, de Belém. Em tantos anos de democracia nunca se viu um presidente, que sublinhe ou se deixe sublinhar pela direcção do principal partido da oposição.
Vamos por partes. Menezes na última sexta-feira produziu um artigo de grande profundidade sobre o PPD/PSD. Já se espera, que ele não resistisse até Outubro de 2009 para abrir a boca.
Hoje é claro que a substituição de Ângelo Correia por António Capucho não deu mais credibilidade à liderança do Conselho Nacional, que a substituição de Amorim Pereira por Morais Sarmento não trouxe nada de novo. Finalmente é óbvio que a substituição de Santana Lopes por Paulo Rangel diminuiu substancialmente a capacidade de afirmação parlamentar.
Será que ele tem razão? Será que os actuais dirigentes do PPD/PSD perdem em comparação com a direcção de Menezes? Será que a actual direcção, eleita com base na credibilização está a conseguir levar a água ao moinho?
Estas perguntas têm resposta, e as respostas não são favoráveis a MFL.
O clima de caça às bruxas instalou-se no Grupo Parlamentar. Mais um conjunto de mexidas, em que o critério da competência está afastado. Foi assim com Menezes e Santana, e está a ser assim com MFL e Paulo Rangel. Também aqui não há novidades.
Já aqui o escrevi, e volto a escrever. O silêncio de MFL é benéfico para ela. Quanto menos fala, menos se compromete, mas será que o país não tem o direito de saber o que ela pensa? Pelos vistos isto não é importante.
Em aparições fugazes sempre ficámos a saber algo:
1. Que entende que o desenlace final do casamento é a procriação;
2. Que as questões sociais em Portugal são graves;
3. Que está disposta a desmantelar o Estado Social;
4. Que Sócrates é bom a governar em período de crescimento económico (esquece-se a herança orçamental que deixou a este governo);
5. Que o BP lançou uma cortina de fumo, sobre a redução do crescimento para 2008 e 2009, lançando a questão do nuclear;
6. Que o governo está a baixar os braços, deixando-se levar pela crise (aqui apoiada por Belém);
7. Que não há dinheiro para grandes obras públicas;
8. Que não é contra as obras públicas em geral e nenhuma em particular;
9. Basta uma folha A4 com os dados sobre as grandes obras públicas;
10. O novo aeroporto não está em causa;
11. O PPD/PSD não está obrigado a ter alternativas às políticas do governo, deve apenas fiscalizar.
As elites fazem falta a qualquer partido. Sem elas dificilmente poderemos ter politica e politicas alternativas. Mas as elites têm que estar comprometidas. O que não parece o caso. MFL está a preparar o terreno para alguém. Rui Rio pode ser um. Mas há mais. Percebe-se que está mal no seu papel e que não se sente confortável.
E que dizer de Belém?
Cavaco está a assumir o liderança do PPD/PSD em regime de part-time, abrindo caminho para as intervenções de MFL, ou a pegar em temas que o PPD/PSD lança. Os amigos são para as ocasiões, mas tudo isto leva-me a pensar se a Presidência será o local indicado para cimentar este tipo de amizades.
O PS não pode, nem deve, ficar refém de Belém, sob pena de ser confrontado com uma oposição liderada por Cavaco com o apoio de MFL.

sexta-feira, julho 18

46664

Um número e uma pessoa: Nelson Mandela. 90 anos. Têm valido bem a pena.

segunda-feira, julho 14

OPS

Aqui está o link para a revista on-line da corrente de opinião de Manuel Alegre no PS. Que o debate continue.

O coração do PCP

O coração do PCP é o que é, e o coração diz-nos muito sobre as organizações. Veja porquê.

sexta-feira, julho 11

Sarkozy

Patrick Poivre d''Arvor era o apresentador do jornal das 20h da TF1. Diga era, porque foi demitido das funções que exercia há mais de 20 anos.
A mudança seria do agrado do presidente francês Nicolas Sarkozy, amigo pessoal de Martin Bouygues, dono da emissora e padrinho do seu filho.
Além de Poivre d''Arvor, Robert Namias, diretor de informação da TF1, também será substituído. Segundo informa o jornal Le Figaro, o cargo será de Jean Claude Dassier, outro amigo pessoal do presidente francês.
Mais não digo. Penso que não vale a pena. Está tudo dito. Aqueles que em Portugal acham que Sarkozy é que é, devem colocar os olhos em tudo isto.

O estado do futebol português

Ao estado a que isto chegou. Ninguém percebe nada do que se está a passar. As decisões são tomadas, do recurso destas decisões não se consegue chegar a nenhuma conclusão. A UEFA está completamente às escuras, e os amantes do futebol sem saberem o que dizer de tudo isto.
Não há nenhuma actividade económica que permaneça rentável e sem credibilidade. O futebol português está sem nenhuma. Será que devíamos fechar a porta?

Escravidão

Alguém sabe o que é escravidão? Segundo o dicionário é “condição de escravo”. E escravo o que significa?: “O que está sujeito a um senhor como propriedade dele;o que está absolutamente sujeito a outrem; cativo.”
Quando o Sr. Joseph Blatter, Presidente da FIFA, afirma que a escravidão acabou, e que Cristiano Ronaldo deveria ir para Madrid, sabe o que está a dizer?
Este jogador assinou um contrato com o MU de livre vontade. Ninguém o obrigou a nada. O mínimo que se pede, a quem assina um contrato, é que o respeite.
Será que o Sr. Joseph Blatter, é militante do PPD/PSD? Estes é que assinam acordos que depois não cumprem.

O Estado da Nação

O debate de ontem no Parlamento foi importante, pois colocou mais uma vez em evidência a inexistência de uma alternativa política ao actual governo. Mas, como salienta, e bem, Medeiros Ferreira, a política regressou ao parlamento.
A política regressou ao parlamento, porque começam a ser evidentes as diferenças em algumas áreas entre o PS e o PPD/PSD.
Os neoliberais tomaram conta do principal partido da oposição, e a Dra. Manuela aos poucos vai perdendo o seu verniz social-democrata com que iniciou a liderança. Em pouco tempo, esta mudança de agulha é significativa. A nomeação do “guru” Relvas para o IPSD é apenas um sinal, mas um sinal importante.
Os estragos causados pela única aparição pública de MFL (entrevista à TVI) ainda se fazem sentir. Relembro o regresso ao “país de tanga”, a reclamação do fim do investimento público e uma frase arrasadora sobre a família. Desde esse momento que as elites tentam apagar este autentico barril de pólvora deixado pela entrevista.
No debate sobre o Estado da Nação, foi claro que o PPD/PSD recuou. Recuou em relação ao “país de tanga” e recuou em relação ao investimento público. Em relação a este, não foi capaz de identificar qual ou quais deveriam ser abandonados. Tomar decisões, implica, em alguns casos ser impopular. Nesta fase do ciclo político o partido da oposição não quer para si o ónus de ser impopular. Afirmou Paulo Rangel: “O PSD não está contra obras públicas em geral nem contra nenhuma em concreto". Menezes, que tinha prometido ficar calado, não resistiu e avançou com criticas à nova liderança.
O governo enfrentou este debate com um conjunto de medidas concretas de combate à crise, ajudando as famílias:
1. Habitação: Maior dedução das despesas com habitação em todos os escalões do IRS;
2. Transportes: Passes sociais mais baratos para os jovens até aos 18 anos;
3. IMI: Alteração do número de anos de isenção e alteração das taxas;
4. Acção Social Escolar: Aumento do número de beneficiários.
Tudo isto vai ser pago com a taxa sobre ganhos extraordinários das petrolíferas.
Contas feitas o saldo orçamental vai ser positivo em 20 milhões de euros, como reconhece o Público.
Começa a ser clara a linha de separação entre o PS e o PPD/PSD. O primeiro quer salvar o Estado Social como factor de coesão nacional, o segundo tudo fará para acabar com ele, agravando as desigualdades que diz combater. Significa tudo isto, que se vai iniciar o debate sobre as funções do Estado? Se assim for, este é um bom caminho.
Basta ler a imprensa de hoje, para se concluir que o debate correu bem ao governo, este não se deve resignar e tem a obrigação de manter, e de levar até ao fim, as reformas. O país agradece.

Ops

Ops é o nome da revista on-line que vai ser lançada na próxima segunda-feira pela "Corrente de opinião socialista". O primeiro número contém uma entrevista com Carvalho da Silva.
Saudemos, pois, o aparecimento desta revista, e que ela contribua para o debate político. A esquerda democrática e socialista precisa de reflexão, e todos os contributos são importantes. Quando houver link informo.

quinta-feira, julho 10

António Barreto no seu melhor

Como avalia o mandato do Governo?
O principal aspecto positivo é o da descida do défice público. Ainda é cedo para ver se o resultado está consolidado. Além disso, iniciaram-se reformas meritosas. Na saúde (com as Unidades de Saúde Familiar), na educação e sobretudo na segurança social. Como negativo, saliento o excesso de propaganda e demagogia; a pulsão autoritária e policial; a atracção fatal pelas grandes obras públicas; a incapacidade de lutar contra o desemprego e a incompetência na criação de condições favoráveis ao investimento; e a deriva dos últimos dois anos na educação.
António Barreto no seu melhor. Aqui em monólogo com o Diário Económico. Na SIC em debate com o José Miguel não diria melhor.
Reformas meritórias, entre as quais a educação. No negativo a deriva da educação. Não percebo. Nem eu, nem ele.
Quanto ao resto, estamos conversados.

O Sr. Duarte

O Sr. Duarte está no Fundão a participar num colóquio sobre "Crise Alimentar nos Centros Urbanos". Segundo os mais chegados isto corresponde a uma espécie de "monarquias abertas".
Tenham dó. Já não há pachorra para aturar esta merda do Sr. Duarte.

O G8 e a fome

Trufas pretas, caranguejos gigantes, cordeiro assado com cogumelos, bolbos de lírio de Inverno, supremos de galinha com espuma de raiz de beterraba e uma selecção de queijos acompanhados de mel e amêndoas caramelizadas eram apenas alguns dos pratos à disposição dos líderes mundiais, que acompanharam a refeição da noite com cinco vinhos diferentes, entre os quais um Château-Grillet 2005, que está avaliado em casas da especialidade online a cerca de 70 euros cada garrafa.Não faltou também caviar legítimo com champanhe, salmão fumado, bifes de vaca de Quioto e espargos brancos. Nas refeições estiveram envolvidos 25 chefs japoneses e estrangeiros, entre os quais alguns galardoados com as afamadas três estrelas do Guia Michelin.
É verdade, debater o problema da fome no mundo dá mesmo muita fome.

quarta-feira, julho 9

Abandono das políticas sociais?

Parece que o "guru" aceitou o cargo com uma condição: fazer rupturas. A Dra. Manuela, mesmo assim aceitou. O programa do PPD/PSD para as próximas eleições não andará longe do Compromisso Portugal. São opções. O eleitorado julgará.

O Estado da Nação

Apesar da enorme contestação, vejam os resultados da Educação. Ainda há dúvidas, sobre a política do governo e da sua ministra?
Também não há dúvidas sobre o resultado na Justiça. Para quando uma reforma que leve os cidadãos a acreditar que é possível haver justiça em tempo útil para todos?
Os resultados na Saúde e Economia são razoáveis. No primeiro caso a saída de Correia de Campos não foi positiva, no segundo a crise está a bater (apesar do governo não baixar os braços).
Sondagem para o Expresso feita pela Eurosondagem.

Irão: mais uma vez

Os testes de mísseis capazes de atingirem Israel, efectuados pelos iranianos estão a preocupar o mundo. A bolsa de NY deu o sinal. Este aumento de tensão no médio oriente pode levar à guerra e consequentemente a uma escalada dos preços do petróleo.
Convém não esquecer que 40% da produção mundial passa pelo Estreito de Ormuz, e que em caso de guerra este pode fechar.
Ainda há quem pense que o que se passa no Irão não irá ter nenhuma consequência?

Desculpas?

Pedir desculpas? Dizer a verdade exige algum pedido de desculpas?

terça-feira, julho 8

Manuela Ferreira Leite em Belém

Não terá sido ao contrário? MFL foi a Belém perceber quais são as intenções de Belém em relação à forma como a oposição se deve comportar com o governo. Parece-me que foi mais isto.

A 3ª idade em Cuba

Cuba permanece um referencial para o nosso PCP. Tudo o que vem da ilha do camarada Fidel simboliza o Socialismo que o PCP gostaria de ver no nosso país.
Para um partido que tem a expressão eleitoral que o PCP tem em Portugal. É grave, muito grave que os eleitores ainda não se tenham apercebido do modelo de desenvolvimento económico e social deste partido.
A contestação permanente do PCP pode captar eleitores descontentes com o Governo, mas será que eles querem este modelo?

Mudança de hábitos

Em Musiri, uma cidade indiana, as autoridades locais estão a pagar um dólar por mês para que os seus cidadãos usem o urinol, em vez da rua. Não sei como é que é feito o controlo de quem faz, e quem não faz na rua.
Devemos importar esta ideia para Portugal, com a máxima urgência.

Operação Furacão

Ficamos todos à espera que seja possível concluir este processo. Eu, cada vez tenho mais dúvidas. Não acredito em mega operações que chegam ao fim (quando chegam) e dão em nada. Agora chegou a vez do Casino Estoril.
Não vejo a SEDES preocupada com o sistema de Justiça em Portugal, que foi, e é, um dos problemas da falta de competitividade da economia portuguesa.

Roberto Maroni igual a Benito Mussolini

Roberto Maroni é o ministro do interior do governo de Silvio Berlusconi. Veja aqui o que lhe passou pela cabeça e está a colocar em prática.

A SEDES

A SEDES volta ao ataque na véspera do debate sobre o Estado da Nação que vai decorrer na próxima quinta-feira no Parlamento.
A presença de Campos e Cunha na liderança da SEDES, já antecipava este tipo de ataques. Desde que saiu do governo que Campos e Cunha tudo tem feito para desacreditar o executivo de José Sócrates, Umas vezes com razão, outras nem por isso.
A SEDES emitiu um novo documento sobre a situação económica, social e política em Portugal.
O Governo, após três anos de esforços de estabilização orçamental e de várias reformas que exigiram coragem política, dá agora sinais de preocupação com o calendário eleitoral em detrimento da administração do País. São disso exemplos a declaração do fim da crise orçamental, a ênfase nos investimentos públicos de grande dimensão, a cedência à agitação social e as recentes baixas de impostos.
Apesar de reconhecer os esforços do Governo, lá vem o problema do calendário eleitoral e a cedência aos grupos de pressão.
O actual governo iniciou um conjunto de reformas corajosas e indispensáveis. São exemplos a consolidação orçamental, a reforma da administração pública, a sustentabilidade da segurança social, a reorganização do Serviço Nacional de Saúde, a redução dos riscos de pobreza entre os mais idosos, a integração dos imigrantes, o funcionamento do sistema educativo, as leis laborais…
Tantas reformas, mas claro o governo em alguns casos não foi hábil e em outros ficou longe do objectivo.
A análise da SEDES vai directo as três áreas da governação, que correm o risco de verem as reformas não concretizadas pelo problema do calendário eleitoral: Saúde; Educação e Regulação do Mercado Laboral.
1. Saúde
O processo técnico de apoio à reorganização do Serviço Nacional de Saúde foi considerado de elevada qualidade. Contudo, um período de forte contestação pública levou a um aparente repensar deste percurso. As transformações em curso no Serviço Nacional de Saúde correm o risco de não serem concluídas, ou mesmo de sofrerem um retrocesso, nomeadamente, na reorganização da rede prestadora.
Sou obrigado a subscrever. A saída de Correia de Campos foi um desastre. A actual ministra não existe. Esta foi a pior cedência de José Sócrates ao longo deste seu mandato.
2. Educação
Este Governo iniciou um conjunto de reformas difíceis e urgentes: fecho de escolas com poucos alunos, introdução do inglês como língua obrigatória desde o início da escolaridade, estabilização do corpo docente, controle de custos, avaliação de desempenho dos docentes, envolvimento das autarquias e dos País na gestão das escolas, etc.
Acham pouco? A ministra não tem fôlego? Os exames deixaram de ser a nódoa do país? Aqui está encontrado o mote, para não dizer bem por parte da SEDES.
3. Legislação Laboral
Na revisão em curso, registe-se a maior certeza jurídica e rapidez processual, importantes para as empresas e para os trabalhadores. Consideramos igualmente positivas a possibilidade, ainda que limitada, de uma indemnização substituir a reintegração de um trabalhador despedido indevidamente e a relativa redução das taxas de contribuição para a Segurança Social dos independentes. O essencial dos direitos dos trabalhadores ficam salvaguardados e aumenta a capacidade das empresas para se adaptarem à mudança.
O que mais quer a SEDES?
Já não há paciência para a SEDES, para os senhores do Compromisso Portugal e para tantos outros que estudam (?) o país, enchem os meios de comunicação social de conclusões, mas dificilmente avançam com alguma proposta. Têm problemas em dizer bem, acrescentado sempre um “mas”.
Documento da SEDES aqui.

segunda-feira, julho 7

Irão

Fechem os olhos e imaginem que o Iraque não estava ocupado pelos Estados Unidos, e que o Irão começava a olhar para o seu vizinho. O mais normal é que o Irão acabasse por invadir o Iraque (que estava com uma liderança enfraquecida) e tentasse criar um grande estado muçulmano. Então as ameaças, que hoje já são fortes, de destruição do Estado de Israel seriam ainda mais fortes.
Abram então os olhos, e verifiquem se isto não seria a realidade.

Agressões durante o namoro

Cooperação estratégica

Como já afirmei, a cooperação estratégica está ao rubro. Entenda-se esta cooperação como o entendimento entre MFL e Cavaco Silva.

Lisboa

A lembrar o Chiado 20 anos depois.

Os amigos são para as ocasiões

Começa a ser por demais evidente a colagem de MFL ao Presidente da Republica. Nunca fez tanto sentido o provérbio popular: “os amigos são para as ocasiões.
Se o Presidente afirma que está muito preocupado com as questões sociais, logo MFL apanha o comboio e vem dizer o mesmo. Não diz, é como o faz. Mas isto é outra questão.
Ao nível do investimento a mesma visão, e o mesmo objectivo: paralisar o país bloqueando o investimento, nem que para isso MFL faça uma coisa como uma coisa como governante e outra coisa totalmente diferente como líder da oposição.
A semana que passou deixou mais um dado desta longa amizade entre MFL e o PR: o Estatuto Político-Administrativo da RAA foi enviado para o Tribunal Constitucional. Lembro que este estatuto foi muito contestado pelo PPD/PSD.
Devemos ficar atentos a esta nova fase da vida política, pois esta releva uma intervenção crescente do PR na esfera governativa. O célebre “Deixem-me trabalhar”, começa a fazer sentido, agora pela voz de José Sócrates.

sexta-feira, julho 4

Trabalho comunitário

Veja qual o deputado que cumpre uma pena de trabalho comunitário no Quartel dos Bombeiros da sua terra. Apenas uma dica: é um dos amigos de Santana Lopes. Não consegue adivinhar? Pronto. Reconheço que não é fácil. Aqui tem a resposta.

Sócrates na RTP

A entrevista de Sócrates na RTP teve nota positiva. Reconhecimento de que a crise veio para ficar. O esforço orçamental que foi feito pelo governo, pode gerar hoje mais transferências sociais para os cidadãos (relembro que este governo foi o que mais tem investido em transferências sociais).
Explicações sobre o investimento público e novas medidas fiscais para reduzir o impacto do endividamento dos portugueses foram momentos positivos da presença de Sócrates na RTP.
O PS não vai deixar cair Sócrates e ganhou um novo alento para exigir maioria absoluta. O PPD/PSD ficou com menos causas e ficou mais longe de retirar a maioria absoluta ao PS.

Professores

Mais uma boa medida deste governo, e da sua Ministra da Educação. Quando se fizer a história deste governo, com toda a certeza que a actuação da ME será lembrada de uma forma muito positiva.
Lutando contra os poderes instalados, nomeadamente contra a Fenprof, lutando pelos alunos, e com a defesa que tem feito de uma escola a tempo inteiro lutando pelos encarregados de educação, esta é uma ministra que não se acomodou.
Colocando os momentos de avaliação do ensino básico e secundário num patamar de exigência compatível com os níveis de conhecimento dos alunos, permitiu que a taxa de insucesso fosse reduzida. Ao contrário de muitos que defendem exigência, mas depois não querem ser avaliados, ao contrário de muitos que confundem exigência com insucesso (quantos maior o insucesso escolar, maior a exigência), a ministra colocou o foco na defesa da escola e dos seus alunos.

Ingrid Betancourt

Já está em LIBERDADE. A posição do PCP não podia ser outra. Mas a que tomou traduz bem aquilo que sente.

quarta-feira, julho 2

A Dra. Manuela na TVI

Desaparecida em combate durante bastante tempo. A estratégia de Pacheco Pereira concebeu para ela, obriga-a a falar pouco. A resguardar-se. Começa agora a perceber-se porquê. Quanto menos falar, melhor para ela e para o seu partido.
Ontem, na TVI, foi um daqueles momentos em que o silêncio teria sido de ouro.
À falta de uma estratégia clara sobre os grandes investimentos públicos, também não tem dúvidas: Já se sabe quais as obras públicas que Manuela Ferreira Leite, a nova líder do PSD, quer ver travadas: todas.
Depois vem o discurso do "país que está de tanga" ("Está-se a fazer tudo sem dinheiro. O país está totalmente hipotecado") tão do agrado de algumas pessoas do PPD/PSD. Este discurso foi usado para pedir sacrifícios aos portugueses, com o resultado que depois de viu: um défice superior a 6% foi a herança da governação do PPD/PSD, onde a Dra. Manuela deu um contributo importante.
A Dra. Manuela tem apenas uma proposta: Sobre a urgência de novos apoios sociais à classe média e aos novos pobres mais afectados pela crise, a nova líder do PSD defendeu novos apoios do Estado às instituições que já existem e que "estão vocacionadas" para este tipo de trabalho, como as Instituições Privadas de Solidariedade Social. O problema é que nunca se transferiu tanto como agora. Os dados estão aí para provar. A Dra. Manuela martela a realidade até ela se encaixar na sua nova preocupação.
Garantiu que vai falar pouco, é só quando a situação o exigir. Assim está bem, quanto menos falar melhor.

terça-feira, julho 1

O professor Marcelo

O professor Marcelo continua com o seu programa de análise política na RTP1. Diz o que quer, quando quer, continuando a criar aquilo porque ficou conhecido no passado: “criador de factos políticos”.
No programa do professor, não há direito ao contraditório. Há apenas temas lançados para o ar e depois desenvolvidos pelo próprio.
Não admira que não tenha tido sucesso como Presidente do PPD/PSD, não admira que não tenha tido sucesso como candidato a Presidente da CM Lisboa, não admira igualmente que tenha pouco sucesso na Faculdade de Direito de Lisboa. Uma personagem desta dimensão cria mais inimigos do que amigos.
Ninguém tem muita paciência para o aturar.

O que está a acontecer?

Nestes dias um conjunto de classes profissionais estão ou a sair para a rua ou a ameaçar faze-lo. Todas as classes profissionais que dependem, em grande parte, para o desempenho da sua actividade profissional dos combustíveis (pescas, transportes de passageiros, transporte de mercadorias), estão descontentes com os preços que têm que pagar para continuarem a sua actividade profissional.
Esta situação não irá sofrer nenhuma alteração nos próximos tempos, e a sofrer, será no sentido de virmos todos a pagar ainda mais para nos podermos deslocar de um lado para outro, ou para deslocarmos mercadorias entre dois pontos. Não há fuga possível.
O Estado não irá subsidiar os combustíveis. Este ponto é importante. Os subsídios devem ser concedidos para projectos de inovação, e não para manter uma actividade que nada fará para inovar se vir a sua actividade subsidiada.
Ao mesmo tempo que não deve subsidiar os combustíveis, o Estado deve deixar os preços livres, ou seja, o valor a pagar terá que ser determinado entre aquilo que estamos dispostos a pagar e os preços que o mercado nos oferece.
O Estado sempre que quiser fixar preços (numa óptica de justiça social) deve dar uma contrapartida directa aos utentes dos transportes públicos (por exemplo) e nunca às empresas.
Deve igualmente, o Estado, evitar situações de monopólio que em nada favorece a livre concorrência entre as empresas, com ganhos para os consumidores (evitando os efeitos da cartelização, tão do agrado das empresas, mas que diminuem e fragilizam o processo concorrencial).
Para tempos difíceis, as soluções não podem ser fáceis. Fechar o país, seria o pior que nos podia acontecer. O processo concorrencial estimula as empresas e os empresários. A inexistência de um verdadeiro processo de concorrência faz com as que as empresas sejam incapazes de mudar e de se adaptar.