Um morto assina candidatura de Patinha Antão

A PJ está a investigar o caso. Parece que um morto subscreveu a candidatura de Patinha Antão. Falta apurar se o fez de livre vontade, ou se foi coagido a assinar.

Como é que isto vai acabar?

Ontem os candidatos à liderança do PPD/PSD estiveram num debate organizado pela SIC. O debate teve a formula 3 contra 1, ou seja, Santana, Coelho e Antão contra Ferreira Leite. Normalmente esta fórmula não resulta porque quem é atacado normalmente vitimiza-se e logo recolhe mais simpatia e compreensão.

Em tudo o mais o debate andou à volta das questões fiscais e dos combustíveis. Nada de novo e acima de tudo nenhuma esperança.

Quem trouxe algo de novo, ou talvez não, foi o Dr. Menezes que estando fora do debate, embora com interesse no desenrolar do filme afirmou ao DN: Luís Filipe Menezes acredita que mais de 50% dos militantes do PSD pensam como ele e que dois terços dos 77 088 com capacidade eleitoral vão votar contra Manuela Ferreira Leite. "Disso tenho a certeza absoluta", afirmou ao DN o ainda presidente "laranja", que prometeu "continuar a não expressar pública e explicitamente apoio a nenhuma das candidaturas" que sábado disputam a liderança do partido.

Isto significa que seja qual for o resultado do próximo sábado, fica em aberto uma divisão grave e profunda no PPD/PSD.

Os apoios

"Tenho tido muito mais apoios do que eu próprio esperava. A divulgação pública desses apoios é algo que qualquer candidatura deve fazer mais tarde, a seu tempo faremos a revelação desse elemento".

O Dr. Patinha Antão tem um problema qualquer. A seu tempo se verá qual.

Patinha Antão

Então o Dr. Patinha Antão lá poderia ficar quieto? Claro que não. Aqui está ele a oferecer-se para ser imolado pelo fogo: O deputado Mário Patinha Antão anunciou hoje ter decidido candidatar-se à liderança do PSD, criticando Luís Filipe Menezes por não ter resistido às críticas dos opositores internos.

Resistir aos críticos internos é coisa que o Dr. não vai precisar, pois para isso era preciso chegar à liderança. Coisa que não deve estar nos horizontes de quem vota.