A Guerra

Meninas de dez anos são violadas repetidas vezes na República Democrática do Congo (RD Congo); adolescentes são engravidadas pela força em teatros de conflito, mulheres definham em campos de refugiados para iraquianos, bósnios ou palestinianos.
Nada de mais injusto, a guerra ela mesmo e a violação de mulheres e crianças. Temos que parar a guerra, antes que esta nos pare a todos. É bom lembrar que não estamos apenas a falar de países distantes, estamos a falar na Europa (vejam o que aconteceu na ex-Jugoslávia, mesmo aqui à porta de casa)

5 anos

A invasão do Iraque já fez cinco anos. Quase todos os protagonistas já admitiram que os documentos existentes sobre armas de destruição em massa estavam errados, como se provou no terreno. Os protagonistas mentiram à opinião pública mundial. Podiam ter falado verdade e não o fizeram. Podiam ter dito que avançavam para o Iraque para derrubar uma das mais brutais ditaduras do mundo árabe, para construírem um Iraque livre e democrático, que fosse um pilar essencial para isolar outras ditaduras e outros ditadores na mesma latitude geográfica (como a Arábia Saudita). Não o fizeram, pois não era isto que tinham em mente.

Lendo tudo aquilo que já foi escrito sobre os dias a seguir à vitória militar da coligação, tudo foi feito para correr mal. Os membros do Partido Republicano tomaram conta do poder, destruíram o exército, a economia, a informação, a policia, etc.. Tudo foi feito para correr mal. Agora não podem partir, porque se o fizerem deixam um Iraque pior do que antes. Apenas não deixam lá o Saddam.

Cimeira Internacional de Annapolis

Há alternativa ao diálogo? A paz só é possível com o diálogo, e o médio-oriente precisa de paz. Mesmo que nesta cimeira não seja alcançado nenhum acordo de paz, o mundo tem que continuar a tentar. Os povos do médio-oriente precisam de paz.

Ex-Combatentes

É apenas mais um passo, mas é uma passo importante: O secretário de Estado de Defesa Nacional, João Mira Gomes, preside hoje à assinatura de um protocolo entre o Governo e associações de ex-combatentes com a finalidade de tornar céleres os processos por "stress" de guerra.

Qualquer passo que seja dado para que o Estado possa ajudar os ex-combatentes, é um passo importante para ajudar todos aqueles que foram arrancados às suas vidas e enviados para a guerra.