quarta-feira, setembro 26

Cinema Japonês – A (re) descoberta

Numa das minhas habituais deambulações consumistas pelas lojas de CDs e DVDs, deparei-me recentemente com dois packs de 2 filmes de conhecidos cineastas japoneses dos Anos 50: Yasujiro Ozu (1903-1963) e Kenji Mizoguchi (1898-1956). Prometi a mim próprio comprar um dos conjuntos para melhorar a minha colecção e sobretudo os meus conhecimentos sobre o assunto.

Chegando a casa refastelei-me no sofá e pus no leitor de DVD um título comprado on-line no ano passado e que fez as minhas delícias (embora na altura pensasse o oposto…) algures em 1996 numa sessão nocturna da Cinemateca Portuguesa. O título em causa, que recomendo ao adepto curioso, é “Otoshiana” que, claro está, significa “Ratoeira” em Português e que foi convenientemente traduzido para Inglês como “Pitfall”. O seu ano é 1962 e o seu realizador é Hiroshi Teshigahara (1927-2001).

Isto fez-me pensar no que eu conhecia do cinema japonês até aos Anos 90: muito pouco. Sendo adepto de filmes de terror, conheço - como vós, certamente – “O Aviso” (Ringu, 1998, de Hideo Nakata), Ju-on” (2000, de Takashi Shimizu) ou “Uma Chamada Perdida” (Chakushin Ari, 2003, de Takashi Miike). Como vós conheço também a longa saga do “Gojira” (ou Godzilla) que se estende desde os Anos 50…até hoje. E até já ouvi falar no “Onibaba” (1964, de Kaneto Shindô), que parece ser um clássico do género.

Mais ainda: corrijam-me (e por favor informem-me!) se estou enganado mas não é muito habitual ouvirmos falar de iniciativas de divulgação do cinema japonês. Quanto a mim, vou procurar pôr os meus conhecimentos em dia e aconselho-vos a fazer o mesmo…

1 comentário:

Anónimo disse...

Não sendo eu um profundo conhecedor de cinema "não comercial", não posso deixar de saudar a presença de mais um colaborador. Considero este Bolg de consulta obrigatória e, na minha modesta opinião, a diversidade de assuntos e a introdução de temas menos relacionados com a actualidade, só o poderão enriquecer. Venham mais intervenções como esta, sem esquecer a memória do grande Akira Kurosawa, que nos deixou fez agora 9 anos, com uma obra que ainda constiui referência para cineastas de todo o mundo.