Eles já estão em Gori

O camarada Estaline deve estar orgulhoso. Os russos já estão em Gori. Não tarda muito e devem estar em Tbilissi.

Medvedev

Este mesmo que a Sra. Cliton não sabia o nome, ganhou as eleições na Rússia. Sem surpresa e com um resultado acima dos 70%. Medvedev é a marioneta de Putin. Vamos ver como os dois vão viver no futuro.

Putin vence na Rússia

Com 47% dos votos escrutinados, o partido de Putin segue na frente com 63,2%, o que se traduz no facto da oposição liberal se encontrar em risco de ficar fora do sistema.

A oposição ao partido de Putin nunca conseguiu um projecto de unidade em torno de um projecto político para a Rússia.

A população vê com maus olhos a União dos Partidos de Direita, cujos dirigentes estão associados a Boris Yeltsin, porque ainda se lembram das consequências do capitalismo selvagem desses tempos de mudança de regime.

A Yábloko mais social-democrata não quer ser identificada com a UPD, mas também têm dificuldades em assumir a social-democracia como o seu projecto político, porque existem algumas forças do passado que querem assumir este projecto. A Yábloko não quer misturas com o passado.

Sem a possibilidade de uma grande frente contra Putin, com o controle que este exerce sobre os meios de comunicação estatais e ainda sem uma alternativa atractiva de poder, estas eleições foram um passeio para o presidente da Rússia.

O Povo a Votos

O povo está hoje a votar na Rússia para eleições legislativas, e no referendo na Venezuela sobre a reforma constitucional proposta por Chávez, que pretende reforçar os seus poderes na Presidência (reeleições sucessivas) e instaurar um Estado socialista.

Na Rússia a falta de condições para o debate democrático foi uma evidência durante o processo eleitoral, na Venezuela o povo veio para a rua demonstrando a sua oposição à estratégia de Chávez, resta saber se estas manifestações vão ter reflexo eleitoral.

Duas idas às urnas a confirmar resultados amanhã.

Putin e a democracia

"As acções das autoridades russas - desde a detenção infundada do dirigente da oposição Garri Kasparov até ao espancamento de jornalistas, defensores dos direitos humanos e ao emprego de força exagerada em relação a manifestantes pacíficos - contribuíram para o estabelecimento de uma atmosfera em que é complicado ou mesmo impossível exprimir desacordo e falar das violações dos direitos do homem"

Esta é a democracia de Putin.

Putin e a democracia

Craignant les élections, même celles qu'il ne peut pas perdre, il en revient aux vieilles méthodes qui ont fait leurs preuves dans les temps soviétiques : la propagande, la répression de quelques opposants qui doit avoir un effet dissuasif sur la société, l'instrumentalisation de la justice au service du pouvoir politique.

O Sr.Putin não olha a meios para impor a sua "democracia". No último fim-de-semana foram as prisões de Garry Kasparov e de Boris Nemtsov, quando se manifestavam em Moscovo e S. Petersburgo.

O que se aprende raramente se esquece. O presidente russo leva esta velha máxima até ao fim. Os anos passados no KGB tornaram-se uma mais-valia para lidar com a oposição e com qualquer contestação ao seu poder.

A oposição na Rússia é manifestamente deficiente, porque não tem poder real, nem o Sr. todo- poderoso a deixar desenvolver.

Convaincu de la puissance retrouvée de la Russie, M. Poutine pense pouvoir tout se permettre à l'intérieur sans susciter de réactions à l'étranger. Qui aura le courage de le détromper ?

Esta pergunta final deveria ter uma resposta.