Tudo começou com a condenação da Liga de Clubes. Lembro que o FCP perdeu seis pontos e o seu presidente foi suspenso por dois anos. O clube não recorreu da sentença e o Sr. Pinto da Costa recorreu da sua.
A UEFA sempre atenta ao que se passa em cada Federação, não perdeu tempo e hoje tomou a decisão de afastar o FCP da Champions. Claro que ainda há recurso desta decisão.
Estes são os factos. Da análise dos factos resulta:
1. Será que o Porto pensou que trocou o certo (perder seis pontos esta época, quando não necessitava deles), pelo incerto (recurso que podia colocar a perda de seis pontos na próxima época)?
Não é claro, entre os juristas, que tal viesse a acontecer. Uma coisa para um leigo é certa: se não recorreu concorda com a sentença;
2. Qual o impacto da decisão da UEFA em relação ao FCP?
Parece claro que a decisão de não recorrer foi uma decisão da SAD, o que falta saber é se esta decisão foi contra a vontade de Pinto da Costa. O Porto vai perder imenso dinheiro, para além da motivação da equipa que vai assistir pela televisão aos jogos da Champions;
3. Que futuro para Pinto da Costa? Se fosse em outro clube de certeza que haveria consequencias. No Porto não tenho esta certeza. O papel do seu presidente está consolidado e foi consolidado ao longo dos tempos, quer com títulos quer com a sua teia de interesses.
