Não, não sou o único

A presidente da Assembleia Municipal de Lisboa , Paula Teixeira da Cruz (PSD), reitera que Pedro Santana Lopes não tem o perfil de "rigor" e "ascetismo" que defende para a presidência da autarquia da capital.
Claro como água. Paula Teixeira da Cruz não vai votar em Santana, ao contrário de outras que devem mudar o sentido de voto (MFL).

Lisboa: ainda há esperança

António Costa lidera com 31% das intenções de voto, segundo uma sondagem da SIC/Expresso/RR.

Um desastre anunciado

Santana Lopes anunciou a sua candidatura à CML. Não há surpresa nesta candidatura, que já estava anunciada à muito. Os lisboetas, entre os quais eu me incluo, começam a perceber que uma vitória de Santana significa o mesmo que o país já conheceu no cargo de primeiro-ministro e no de presidente da CML: Um verdadeiro desastre.
Mesmo assim, Santana arrisca-se a ganhar. A direita vai unida a votos, a esquerda vai dividida, sendo incapaz de ter encontrado um mínimo denominador comum. Esta incapacidade, pode acabar por dar a vitória a Santana. Depois, cada um, com os seus vereadores vai tentar uma maneira de encurralar Santana. Mas depois já vai ser tarde. Os lisboetas vão ficar a perder, e a esquerda vai ser responsabilizada pelo estado a que isto tudo vai acabar por chegar. O Dr. Santana vai destruir a cidade, vai torná-la ingovernável.

Pobres de nós, será que ainda temos esperança?

Luis Fazenda

O estalinismo venceu o trotskismo. Fazenda é o cabeça de lista do BE em Lisboa. A direita esfrega as mãos, e o Dr. Santana, que deixou a CML como todos sabemos, arrisca-se a ganhar.

Gebalis

O saque que se instalou no passado, e que só foi possível por cobro com a eleição de António Costa, vai dar origem a um processo judicial por gestão danosa. A actual administração da Gebalis pede uma indemnização de 5,9 milhões de euros aos antigos gestores Francisco Ribeiro, Mário Peças e Clara Costa.

Pacheco Pereira e a táctica do PCP

Ficou celebre a forma como Cunhal pediu aos seus eleitores para votarem em Soares contra Freitas do Amaral. Agora temos a nova formulação de Pacheco Pereira, mas este com a vantagem de que as fotos dos candidatos às câmaras municipais não aparecerem nos boletins de voto: À fatídica pergunta sobre a candidatura de Santana Lopes à Câmara de Lisboa, que considerou muito negativa já algumas semanas, Pacheco Pereira admitiu duas possibilidades, já que é eleitor na capital: ou adoptar a postura de Ferreira Leite nas legislativas de 2005, quando Santana foi candidato a primeiro-ministro, e votar no PSD porque não estará inscrito no boletim de voto o nome dele; ou dirigir-se às urnas no actual local de residência, no distrito de Santarém.
Por favor não se esqueça que para votar em Santarém tem que mudar o seu recenseamento eleitoral. As coisas que eles inventam.

O melhor de cada domingo

Até para não tropeçar no lixo que se acumula, fede e ninguém apanha. Uma greve inesperada apontou-nos, pior do que ao coração, ao Natal. Em calhando, até terá os seus motivos. Não sabemos. Porque o afã de pôr a gritar na rua, em sucessão ininterrupta, tudo o que tiver razões de queixa, leva por vezes a esquecer de explicar, bem explicadinho, o transtorno que causamos a terceiros. Claro que o sindicalismo de sempre conta com esse transtorno, mas costumava ser para explicar e suscitar solidariedades. Agora, parece que não há tempo. Basta dizer que há a suspeita de que a Câmara quer privatizar a recolha do lixo no Chiado e nos Olivais. O Presidente da Câmara diz que nem lhe é possível dialogar, porque nada sabe, a não ser que tem, na secretária, o pré-aviso de outra greve. No meu pacato quotidiano, uma classe média que comigo partilha o atavismo de pensar que talvez não seja indispensável contratar com terceiros a recolha do lixo urbano (a não ser nas improváveis condições de um notório benefício para a cidade), começa a ponderar se fazê-lo não será o melhor modo de acabar com mais um foco de mal-estar.

O texto completo de Nuno Brederode Santos aqui no DN.

O lixo

Em Lisboa houve uma paralisação dos trabalhadores da higiene urbana da CML. A greve durou quatro dias e está prometida outra entre os dias 26 e 28 de Dezembro.

O que esteve na origem desta paralisação? A CML pediu um estudo para entregar a terceiros em regime de "out-sourcing" a limpeza na Baixa-Chiado e a extensão à Freguesia de S. Maria dos Olivais o serviço que já prestado por uma empresa privada no Parque das Nações.

Os trabalhadores entendem que se está a privatizar este serviço e contrapõem que se devem contratar mais 200 trabalhadores bem assim como se deve reparar o equipamento existente e investir na compra de novos materiais.

A CML esteve quase em regime de falência, António Costa e a sua equipa passaram quase um ano a recuperar a credibilidade da CML e agora os trabalhadores querem aumentar o quadro de pessoal, investir em novos equipamentos e ainda recuperar o material que está degradado, aumentando os custos fixos da autarquia. Não faz qualquer sentido.

O princípio do fim

A Comissão Política do PPD/PSD prepara-se para aprovar a candidatura de Santana Lopes à CML.

Gebalis

Contas feitas, a Gebalis pagou em viagens 56,9 mil euros (no ano de 2006) e 24,1 mil euros em 2007 (até 31 de Outubro). Sendo que, em várias efectuadas pela arguida Clara Costa (a Cracóvia, Belfast, Dublim, Marraquexe, Viena e Sevilha), esta se fez acompanhar pelo namorado. O MP concluiu que os custos das viagens do namorado eram parcialmente cobrados à Gebalis.

Gerir bem é muito difícil, viajar é fácil.

Santana, sempre ele

A candidatura de Santana à CML continua por ai, a fazer o seu caminho. MFL já avisou, em entrevista à TVI, que no momento em que se discute o OE 09, parte do seu partido discute o candidato à CML.

Longe vai o tempo, em que MFL votava PPD/PSD e não especificamente em Santana, agora é o tempo de dizer que não se deve excluir ninguém.

Mas de tudo isto, anda uma dúvida no ar: MFL deu autorização à distrital de Lisboa para discutir nomes ou avançar com um nome? As dúvidas devem ser desfeitas hoje à noite.

Devolução das casinhas de Lisboa

O autarca [António Costa] referiu ainda que a Câmara de Lisboa já pediu a mais duas pessoas para entregarem as casas camarárias que ocupam, elevando para 20 o número de notificações nesse sentido. O levantamento de eventuais ocupações indevidas de fogos municipais prossegue, acrescentou.
Fico à espera de mais pedidos para entregarem a casinha. É o mínimo que se exige.

Casinhas de Lisboa

Mais dois a quem foram atribuídas casas pela autarquia de Lisboa. Ruy Seabra que foi seleccionador de futebol, e José Cândido de Sousa, ex-chefe de redacção da RTP foram os contemplados com duas casinhas na Quinta do Lambert.
Quem mais?

As casinhas de Lisboa (continuação)

Ontem Ana Sara Brito, com António Costa a seu lado, deu uma conferência de imprensa. Ficamos então a saber o seguinte:
1. As casas distribuídas sem “rei nem roque”, o mesmo é dizer sem obedecer a normas claras, não fazem parte da habitação social que a câmara constrói e onde depois realoja os munícipes carenciados;
2. Que a vereadora usufruiu de uma casa até 1987, tendo entregue as chaves quando assumiu o pelouro da habitação no mandato de Sampaio;
3. António Costa está na disposição de divulgar uma lista com todos os beneficiários de casas (apenas espera um parecer da Comissão Nacional de Protecção de Dados);
4. Sobre a existência de um futuro regulamento, António Costa, afirmou que “lá chegaremos”.

O facto das casas distribuídas não serem de habitação social, não deixam de ser património da autarquia e, por consequência, a sua atribuição deve ser regulamentada e cada casa atribuída deve ser devidamente fundamentada. Atribuir casas sem critério, dá no que deu, ou seja, servem os amigos e as cunhas.
Não sei se Sara Brito de deveria demitir, mas deveria ter solicitado um inquérito, de forma a todos compreendermos se, pelo menos, no seu caso houve critério, ou apenas amizade. Os cidadãos de Lisboa iam gostar de saber.
Este saco azul de habitação gerido de uma forma casuística não é uma coisa que nos orgulhemos, e quanto mais depressa acabarmos com ele melhor.

As casinhas de Lisboa

Estou indignado, e nesta indignação não devo estar sozinho. Por muito respeito que tenha, e tenho, por algumas das pessoas envolvidas, no caso da atribuição de casas pelo município de Lisboa, não posso deixar de lamentar a forma com os dinheiros públicos são utilizados.
O sempre eterno vereador da CM Lisboa, Pedro Feist, afirmou ao Expresso, que pediu uma casa para um seu motorista que morava na Curraleira.
O Baptista Bastos tinha uma casa a cair e, como não tinha dinheiro para as obras, pediu uma casa. Casa que lhe foi atribuída, mas para quem não tinha dinheiro para obras, foi a correr comprar uma casa em Constância.
O Dr. Santana, também tinha um motorista que morava fora de Lisboa, logo o melhor era arranjar uma casa em Lisboa. Casa esta, que nunca habitou.
Li igualmente no Expresso, que um senhor pediu uma casa porque se divorciou. Agora voltou a casar, mas não entrega a casa com o argumento que se pode voltar a divorciar. Dificilmente encontraremos melhor explicação.
Uma vereadora, Ana Sara Brito, também tem uma casa atribuída pela autarquia. Parece que hoje se vem explicar aos cidadãos de Lisboa.
Milhares de cidadãos vivem em situações miseráveis, mas para alguns, basta uma cunha para terem uma casa, com uma renda baixa e uma óptima localização.

Arranja-me uma casinha

Em Lisboa, para ter uma casa de habitação social basta meter uma “cunha”. Quem tiver amigos ou conhecidos com alguma importância, este intercedem por eles e pronto ai está a sua casinha pronta a habitar.Parece que o caso envolve tudo e todos. Por favor acabem com isso depressa, e levem a julgamento todos aqueles que cometeram qualquer tipo de ilegalidades. Os dinheiros públicos não devem servir para os amigos mas sim para servir a comunidade.

Ainda a gestão Santana Lopes na CML

Os efeitos da gestão de Santana Lopes ainda se fazem sentir na CML.

Lisboa

Aos poucos as coisas começam a compor-se na CMLisboa. Primeiro foi o acordo com o vereador do BE, José Sá Fernandes, agora é um acordo com Helena Roseta da lista Cidadãos por Lisboa.

António Costa sempre soube que era uma questão de tempo, até ter toda a esquerda, com excepção do PCP, no seu projecto autárquico.

Lisboa agradece.

O BE e Lisboa

Já é sabido que a relação entre o BE e o seu vereador independente José Sá Fernandes não é a melhor.
Como bem assinala Vital Moreira: “Não há nisto grandes motivos para surpresa. A esquerda radical não deseja nem está preparada para assumir as responsabilidades de governo, nomeadamente os compromissos inerentes à governação partilhada. É da sua natureza. A oposição extremista é mais fácil.”
Assim vai o BE em Lisboa.

Jardim de S.Pedro de Alcântara

Já reabriu um dos miradouros mais bonitos de Lisboa. Esteve fechado mais de dois anos. O jardim está muito bonito e a vista continua a ser uma das mais fascinantes.