O governo tem preparado para discussão pública, que deverá ocorrer durante o mês de Setembro, a portaria que regulamenta o acesso à Carreira Docente dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básicos e secundários.
O governo propõe que os novos professores sejam sujeitos a três exames que têm como objectivo demonstrar a capacidade dos novos docentes nas seguintes áreas:
1. Prova escrita de português, em que estão postas à prova o domínio da língua e a capacidade de raciocínio lógico necessário à resolução de problemas. Esta prova poderá ainda avaliar conhecimentos sobre o sistema educativo, e a capacidade de reflexão sobre a organização e o funcionamento da sala de aulas e da escola;
2. Prova escrita específica em função da área de conhecimento em que o objectivo é avaliar os conhecimentos de ordem científica e tecnológica;
3. Pode ainda vir a existir uma prova oral de forma a ser avaliada a capacidade de exposição, bem assim como o domínio das novas ferramentas tecnológicas.
Quem tiver menos que 14 valores numa das provas fica eliminado. Saúdo esta medida como forma de valorização da Escola Pública e de todos os profissionais que lá trabalham.
Só fico preocupado porque: Os sindicatos temem que, com os nervos, os candidatos cedam e percam a oportunidade de aceder à carreira.
Este argumento é interessante e pode ser também aplicado aos alunos que sabem toda a matéria mas foram traídos pelos nervos.
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