Em 43 municípios do País o poder de compra per capita era superior à média nacional, verificando-se que a maior parte desses municípios abrangiam lugares com mais de 10 mil habitantes. A importância da componente urbana associada ao poder de compra era também visível através do significativo grau de concentração do poder de compra no país: metade do poder de compra nacional concentrava-se em apenas 20 municípios. O Algarve apresentava o mais expressivo poder de compra derivado dos fluxos populacionais de cariz turístico.
Estamos à espera de quê para agir? Será que ainda podemos fazer algo contra a desertificação de algumas zonas do país? Um forte poder regional fará alguma diferença ou já nada pode parar esta dura realidade? Como é que o investimento público pode mudar esta realidade?
Estas são as perguntas, as respostas não serão tão fáceis, mas o debate e a urgência em encontrar soluções está a tardar.
Sem comentários:
Enviar um comentário