
Este Código foi objecto de um grande consenso político (eu não sou grande adepto dos consensos, ao contrário do Sr. Presidente da Republica), e entrou em vigor no passado Sábado. Sobre isto não havia dúvidas., mas na passada Sexta-Feira parecia que o Código tinha sido discutido, aprovado e promulgado pelo Sr. Presidente na mais completa clandestinidade. Sexta-Feira entrou em curso aquilo a que eu chamo o PREC dos Juízes, das Forças de Segurança, da Procuradoria-Geral da Republica, de alguns advogados, de alguns juristas da praça e ainda dos trabalhadores da justiça. Foi lindo de se ver.
Alguns jornais, passaram a informar que alguns, se não todos, os criminosos seriam libertados, notícias que posteriormente se vieram a verificar sem qualquer fundamento.
Uma das causas do nosso subdesenvolvimento são os constantes atrasos na justiça. São as investigações que nunca mais acabam (algumas não acabam mesmo e outras acabam por ser mal conduzidas), são as acusações que demoram, são os julgamentos que nunca mais se iniciam e são os célebres recursos que demoram até verem a luz do dia.
Quando alguém diz: os prazos têm que ser mais curtos, temos que ser mais rápidos, devemos ser mais produtivos, então aí cai o carmo e a trindade por parte dos agentes da justiça.
Sobre tudo isto vale a pena ler Henrique Monteiro, e também o blog Câmara Corporativa.
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