Zita Seabra é uma figura impar na vida política portuguesa. Aos quinze anos abdicou de uma vida estável e de uma carreira para se transformar numa militante comunista, mergulhando na clandestinidade e num partido machista (em que o papel das mulheres era meramente subalterno) ela era nas palavras de Pacheco Pereira "uma funcionária da casa do partido».
Podemos não estar de acordo com muitas das posições de Zita Seabra, mas temos que lhe reconhecer coragem e coragem é por vezes o que vai faltando a algumas pessoas.
Vamos assistir nos próximos dias a uma operação de negação e de menorização do papel de Zita Seabra no âmbito do PCP. É só estarmos atentos ao jornal da caserna.
1 comentário:
Foi dos melhores momentos que vivi e que apreciei - a entrevista na RTP1 a Judite de Sousa, pela Zita Seabra.
A liberdade é um bem inestimável.
Enviar um comentário