«A militância está viciada», acrescentou a deputada em declarações aos jornalistas, no Parlamento. Helena Lopes da Costa diz mesmo que esta «é a pior crise do PSD de todos os tempos», porque o partido é «controlado administrativamente» e «quem tem uma posição diferente é um alvo a abater».
Isto está a aquecer. A acusação entre os apoiantes de prováveis candidaturas às directas do PSD está a atingir um nível bastante baixo. O que fomos dizendo ao longo da campanha eleitoral para Lisboa está a confirmar-se: o Dr. Mendes precisa de comprimidos para a dor de cabeça.
Estava na cara que os opositores internos esperavam pelos resultados de Lisboa para saltarem para a primeira linha do combate política para a liderança do PSD.
O que não estava previsto, ou se calhar estava, era que o estrondo de acusações fosse tão grande.
O problema do PSD, que neste caso particular, não é diferente do PS, é a existência de baronatos autárquicos, parlamentares e concelhios que controlam as eleições, sejam elas directas ou indirectas. Quem está no poder parte em vantagem sobre todos os outros, a menos que a sua posição esteja muito enfraquecida.
Será o caso do Dr. Mendes? A ver vamos.
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