terça-feira, novembro 11

Cunhal

Mesmo depois de desaparecido continua a ser uma referência para o seu partido. Eu digo que sem ele, o PCP, não existia. Jerónimo de Sousa que ao lado de Cunhal, pode ser confundido como um moço de recados, que realmente é, não perdeu a oportunidade de fazer o lançamento do segundo volume das Obras Escolhidas em grande estilo.
Jerónimo continua a repetir o que disse Cunhal, longe da realidade do mundo actual, como se o muro continuasse em Berlim e a União Soviética continuasse de pé. Esta fé, que transforma a realidade, é uma coisa doentia, mas é com essa fé que se fez o PCP e é dessa fé que se continua a alimentar.

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