domingo, novembro 30

Avaliação dos professores e o futuro da educação

Com estes dirigentes sindicais dos professores eu temo pelo futuro da educação em Portugal. Não aceitam que possa haver competitividade dentro da classe, porque o que é preciso é cooperação e partilha de experiências. Não pode haver professores capazes e outros menos capazes, em nome de uma suposta igualdade. Não aceitam que se possa avaliar porque isto permite distinguir que deve progredir na carreira e quem deve ter formação para melhorar as suas competências, em nome de uma progressão automática na carreira. Não aceitam que devem dedicar mais tempo à escola e aos seus alunos, em nome de falta de tempo para fazerem outras coisas. Os estudantes das escolas não interessam, o que interessa é os interesses dos sindicatos em nome de objectivo político de derrube da ministra, e em última instância do próprio governo.
Muitos destes dirigentes devem estar no Campo Pequeno a aprovar as Teses do CC, em nome de um direito democrático que legitimamente têm, mas já não têm este direito quando manipulam ou quando mentem sobre os seus objectivos em termos de educação e da avaliação dos professores. O que eles querem é que tudo fique igual, para que continuem a ter o poder que muitos lhe deram e que o país não lhe reconhece.

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