segunda-feira, novembro 10

Avaliação dos professores

A única novidade desta manifestação nacional de professores, consistiu na cambalhota de MFL. De um apoio à avaliação dos professores até a um pedido de suspensão do respectivo processo foi apenas um pequeno passo.
Pensávamos todos, que o processo de avaliação era para continuar, e mais importante do que continuar para fazer. Esta era a conclusão do Memorando de Entendimento acordado entre a FENPROF e o Ministério da Educação.
Claro que logo se via, até pelas dificuldades que a FENPROF enfrentou no terreno, que o ex-mandatário de Jerónimo de Sousa, Mário Nogueira, daria o dito por não dito. No passado sábado fez tábua rasa do que tinha acordado com o Ministério e fez aprovar uma moção onde rasgou o Memorando de Entendimento.
Esta forma de estar na vida pública, também já foi praticado por MFL em relação ao Salário Mínimo que tinha sido objecto de acordo na Concertação Social. Estará a fazer escola este tipo de comportamentos?
Como muito bem frisou a ministra da educação, em ano eleitoral tudo vale para voltar para trás com um processo que demorou dois anos a ser desenvolvido, sem que os sindicatos se comprometam com qualquer outro método de avaliação. Quando se pergunta se querem ser avaliados, todos respondem que sim, mas não por este método. Se não querem com este, e reconhecendo que não há métodos perfeitos, qual será a proposta?

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