quarta-feira, janeiro 30

Remodelação

O país assistiu ontem a uma pequena remodelação no governo. Saiu Isabel Pires de Lima e Correia de Campos, entraram António Pinto Ribeiro e Ana Jorge.
A saída de Isabel Pires de Lima é irrelevante, esta senhora em três anos não fez nada, estar ou não estar não acrescenta nada. António Pinto Ribeiro tem um potencial para fazer mais e melhor enorme. Os portugueses não sabiam quem era a ex-ministra da Cultura antes de esta ir para o governo, não sabiam o que ela andava por lá a fazer, e não vão sentir a sua falta.
Quanto a Correia de Campos o caso é mais grave. O ex-ministro da saúde estava a meio de uma reforma. Uma reforma dura, que tem sofrido várias contestações de várias classes profissionais, mas que eu entendo como um passo importante para manter o SNS tendencialmente gratuito.
Governar em função dos assobios não parece uma boa opção. Remodelar reconhecendo: "Não se trata de ceder a pressões. Trata-se de compreender as pessoas e de transmitir melhorias ao sistema", quando todos vemos que se trata de ceder a pressões, não parece um bom princípio. Espero que não seja Manuel Alegre e companhia, a dirigir o governo de Portugal.
Por fim apenas uma pergunta: Será que houve, mais uma vez, alguma interferência vinda de Belém?

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