quarta-feira, junho 6

Saúde

Já não é a primeira vez que escrevo sobre Saúde. Assistimos a mais um negócio nesta área: A Caixa Geral de Depósitos e a USP Hospitales juntaram-se para criar o maior grupo hospitalar da Península Ibérica.
Só espero que o Estado, que não deve travar a iniciativa privada, reconheça que uma maioria substancial de portugueses não consegue aceder a instituições privadas e que portanto deve melhor a produtividade e a eficiência dos hospitais públicos.
O forte investimento em Hospitais privados deve possibilitar uma baixa nos preços, isto se não houver cartelização, o que também pode ser uma boa notícia para os utentes dos serviços de saúde privados.
A árera da saúde continua a ter a preferência dos grandes grupos económicos, o que traduz bem bem as margens de lucro associadas ao negócio.
Porque será que os hospitais públicos não podem ser centros de proveito em vez de centros de custo, sem que isto implique o aumento das taxas moderadoras?
Uma maior racionalidade na gestão dos hospitais públicos pode ser um caminho nem sempre fácil, mas com toda a certeza é o único que poder garantir um SNS tendencialmente gratuito.

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