A entrevista de Poul Rasmussen, ex-primeiro-ministro dinamarquês e para muitos o pai da flexisegurança ao DN merece ser lida por sindicatos, patrões e governo.
O que está a acontecer no mundo de hoje é uma mudança rápida na economia e nas empresas. A velocidade está a aumentar no mundo e o processo concorrencial é enorme.
Temos que garantir flexibilidade, porque as empresas têm que se adaptar a novos processos (um emprego para a vida é quase impossível, na Dinamarca um trabalhador actualmente muda de emprego 15 a 20 vezes mais que no passado). Torna-se claro, que podemos ter que procurar emprego em outras áreas que não na área em que estamos.
Se não houver flexibilidade podemos entrar num beco sem saída, isto porque a taxa de desemprego vai crescer.
Do lado da flexibilidade está claro o objectivo. Será que o objectivo da segurança também é claro?
Ainda não parece claro num país como Portugal como devemos acrescentar segurança numa situação de grandes cortes orçamentais.
Por tudo isto, Poul Rasmussen aconselha calma, porque aumentar a flexibilidade sem contrapartidas na segurança pode conduzir a um problema de precarização do emprego.
Em Novembro vamos ter novidades com a divulgação do Livro Branco das relações laborais.
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