segunda-feira, dezembro 1

Fim de festa…a luta contínua

No fim de um congresso quase sem polémicas internas, Jerónimo ironizou que com a desilusão daqueles que "vivem a coisa mediática" e não viram "cenas de faca e alguidar", fazendo um elogio à convergência e unidade do congresso, traduzida, por exemplo, pela eleição do Comité Central por 98 por cento dos delegados. E prometeu um partido "confiante, determinado e convicto para prosseguir a luta contra a política de direita do Governo que tanto mal está a provocar". No final do congresso, o líder reeleito sublinhou "o valor e a validade do ideal" comunista, a "natureza de classe do partido, a ideologia marxista-leninista".

Aqui está a síntese feita por Jerónimo de Sousa sobre o conclave dos comunistas portugueses. A ausência de discussão é levada à conta da convergência e unidade do partido. Para mim a ausência de debate é motivado pelo centralismo democrático, que tudo mata em favor de uma unidade construída em redor das Teses do CC.
O PCP continua a sua luta, encontrando no PS o seu inimigo principal, e no ideal comunista a fé que move montanhas e nos amanhãs que cantam.

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