domingo, dezembro 14

Ficar sentado ou fazer alguma coisa? (2)

É claro que todos nós pensamos que devemos fazer alguma coisa, menos o Dr. Pacheco Pereira. A solução de mais investimento público parece consensual no seio dos 27 da União Europeia e dos EUA.
Os grandes investimentos públicos vão gerar mais endividamento para um país que já está altamente endividado, embora sempre se possa dizer como o Prémio Nobel da Economia, que a opção deve ser entre deixar divida externa para as gerações futuras ou não deixar país nenhum.
Que tipo de investimento devemos fazer?
No TGV claro, menos poluente que os carros, mas sem a opção Lisboa – Porto que não faz sentido nenhum. A construção de um novo aeroporto deve ser mantido, a velocidade é que pode variar. As auto-estradas devem ser feitas, mas com o pagamento de portagens, que devem ser alargadas a todas as auto-estradas do país, acabando com as SCUTS.
As barragens fazem parte de investimentos que são importantes para a redução da dependência energética, logo devem ser mantidos.
Apoio a pequenas e médias empresas estão em curso e devem ser mantidos. A melhoria do parque escolar deve ser uma prioridade. O aumento da despesa social é importante para fazer face à crise.
Mas para além de tudo isto, temos que fazer mais do lado da despesa. Devemos manter a dinâmica de racionalização da administração pública, quer ao nível do pessoal quer ao nível dos serviços. Sem esta dinâmica de redução da despesa dificilmente libertaremos fundos para fazer o que devemos fazer: apoiar a economia evitando uma recessão prolongada que irá atingir de uma forma grave os que menos ganham.
Não podemos ficar sentados, temos que nos mexer e com a máxima força.

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