quarta-feira, julho 2

A Dra. Manuela na TVI

Desaparecida em combate durante bastante tempo. A estratégia de Pacheco Pereira concebeu para ela, obriga-a a falar pouco. A resguardar-se. Começa agora a perceber-se porquê. Quanto menos falar, melhor para ela e para o seu partido.
Ontem, na TVI, foi um daqueles momentos em que o silêncio teria sido de ouro.
À falta de uma estratégia clara sobre os grandes investimentos públicos, também não tem dúvidas: Já se sabe quais as obras públicas que Manuela Ferreira Leite, a nova líder do PSD, quer ver travadas: todas.
Depois vem o discurso do "país que está de tanga" ("Está-se a fazer tudo sem dinheiro. O país está totalmente hipotecado") tão do agrado de algumas pessoas do PPD/PSD. Este discurso foi usado para pedir sacrifícios aos portugueses, com o resultado que depois de viu: um défice superior a 6% foi a herança da governação do PPD/PSD, onde a Dra. Manuela deu um contributo importante.
A Dra. Manuela tem apenas uma proposta: Sobre a urgência de novos apoios sociais à classe média e aos novos pobres mais afectados pela crise, a nova líder do PSD defendeu novos apoios do Estado às instituições que já existem e que "estão vocacionadas" para este tipo de trabalho, como as Instituições Privadas de Solidariedade Social. O problema é que nunca se transferiu tanto como agora. Os dados estão aí para provar. A Dra. Manuela martela a realidade até ela se encaixar na sua nova preocupação.
Garantiu que vai falar pouco, é só quando a situação o exigir. Assim está bem, quanto menos falar melhor.

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