O PCP saúda a eleição de Raul Castro de uma forma inequívoca: "... no prosseguimento dessa fascinante obra de construção colectiva do povo cubano - a sua revolução socialista - que continua a inspirar e a servir de exemplo a todos aqueles que no Mundo prosseguem a luta pela paz, o progresso, a democracia e o socialismo".
Este sentimento do PCP não é partilhado por ninguém e muito menos pelo povo cubano. Basta ler os relatos que são feitos, para se concluir o contrário do que o PCP conclui.
Este é o relato de um prisioneiro politico, Osmany Espada Rod: "...cada día se le hace más difícil la situación a la población penal, producto de las malas condiciones higiénicas, la falta de alimentos y medicamentos, además de los tratos crueles a que son sometidos, por lo que muchos se auto agreden y en algunos casos encuentran la muerte.".
Valerá a pena dar crédito a este partido, que convocou para o próximo sábado uma marcha pela liberdade e democracia?
A Liberdade e a Democracia nunca estiveram, nem estão, em causa em Portugal. O único período em que alguém tentou coloca-las em causa, foi no período compreendido entre Abril de 74 e Novembro de 75. E este alguém foi o PCP.
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