terça-feira, agosto 14

Repartição das Finanças de Oeiras (2)

Tenho de partilhar um dos episódios passados hoje na repartição de finanças de Oeiras.
Uma contribuinte zelosa que estava à minha frente queria declarar duas propriedades para pagar os devidos impostos.
Numa das propriedades ela partilhava-a com doze pessoas (zona comum de um prédio). Até agora nada de anormal dirão vocês. Continuando, o Sr. da repartição até foi amigo, deu-lhe a lista dos nomes e dos números de contribuinte de 11 pessoas para ajudar a preencher o documento.
O problema foi quando o Sr. das finanças disse, que a contribuinte para poder entregar os papeis com os dados completos, teria de ir à procura do número de identificação fiscal do 12º co-proprietário porque as finanças não sabiam e tinha de ser a Sra. a ir procurar esta informação. Esta Contribuinte ficou espantada e furiosa ao mesmo tempo. Sem esperar pediu o livro de reclamações o que foi prontamente disponibilizado e reclamou.

Muito bem Sra. Contribuinte, é assim que podemos contribuir para um Portugal melhor e mais exigente com os serviços prestados

Sr. Ministro das Finanças agora os contribuintes viraram policias ou detectives privados? Somos nós contribuintes zelosos que temos de saber e procurar informação que as finanças deveriam saber?

Sr. Ministro ajude-nos que queremos ser cidadão sérios e zelosos mas assim fica difícil.
Uma dica para o Simplex que tal ajudar os contribuintes a procurar NIF pelo nome.

1 comentário:

Paulo Santos disse...

Repartição de Finanças de Oeiras (2) - 2, O Regresso

Em 2008 comprei um apartamento em Caxias e no processo de comprar houve um erro da parte do promotor imobiliário (Unioeiras) ao submeter ás finanças o impresso para pagamento do IMT. Foi declarado com sendo casa de habitação própria e não 2ª habitação. Apesar de a concervatória ter sido avisada de que a escritura era de uma casa de 2ª habitação, o erro não foi tb detectado. Duas semanas após a escritura, em 2008, desloquei-me pessoalmente à repartição de Oeiras 2 para tratar do IMI, O funcionário viu duas casas em meu nome e perguntou qual era a de habitação permanente, ou seja, as finanças foram devidamente informadas de que a casa de Caxias era uma 2ª habitação, logo não teria direito a pedido de isenção do IMI. Até aqui tudo bem mas, em 2011 (3 anos depois) vêm as finanças reclamar que o valor do IMT é outro pois trata-se de uma 2ª habitação e que o valor será acrescido de coima e juros de mora. O meu comentário a isto é que os sucessivos governos de há 30 anos para cá encheram as repartições públicas de gente burra e imcompetente, é por isso que o país está de rastos e continuam a estorquir e a esbanjar o dinheiro dos contribuintes tal com o fizeram as bestas quadradas da repartição de finanças de Oeiras 2. Bem hajam