sábado, agosto 25

Era uma vez...

Era uma vez um país europeu, em que o principal partido da oposição andava à procura de um líder. Os dois principais opositores davam pelo nome de Menezes que era autarca em Gaia e de Mendes que já era líder mas que face a um desastre Negrão em Lisboa resolveu convocar directas antecipadas para a liderança.
Logo que se declararam candidatos trataram logo de colocar a política no centro do debate. Primeiro a questão das quotas, depois a questão do pagamento das mesmas e o número de militantes que o partido possui numa Ilha governada por um militante desse partido que dá pelo nome de Jardim. Depois das quotas vieram os SMS e de quem foi a paternidade de enviar mensagens de telemóveis aos militantes apelando ao voto. Tudo alta política como se vê.
O Menezes demagogo profissional começou a andar pelo país em campanha eleitoral. Onde quer que fosse, logo aparecia uma proposta. Se visitava um bairro clandestino sugeria mais construção, se visitava uma Associação de polícias exigia mais dinheiro para os mesmos, se entrava num hospital pedia mais meios e mais pessoal. Era um todo terreno e para cada terreno apresentava uma proposta. Para além desta azáfama, ainda teve tempo de apresentar um porta-voz, para dar voz à sua candidatura.
O Menezes também tinha um Blog e parece que passava a vida a copiar, ele desvalorizou numa nota à imprensa, e claro parece que a culpa da notícia era dos seus adversários internos, ou seja, do Mendes.
O Mendes gostava era de festas. Primeiro foi aquela que se realiza na Ilha governada pelo Jardim, e converteu-se em ao dono da Ilha e aos seus disparates. Depois foi à outra festa realizada no Sul em que se converteu em regionalista.
Para o Mendes o que contava mesmo era ganhar os votos dos militantes do seu partido e manter-se no poder que já era seu.
No meu de tudo isto nomeou também um porta-voz, uma comissão para lhe redigir o programa da sua candidatura e tudo o mais a que um candidato a líder do principal partido da oposição tem direito.
Mas as coisas não lhe corriam bem. O Catroga e o Loureiro, duas das figuras mais importantes que lhe estavam a escrever o programa dizem o contrário daquilo que ele andou a dizer como líder da oposição. Coisas da vida, porque o importante é manter o poder.
Tem recebido alguns apoios importantes. A Paula informou o país que se o Menezes ganhasse as directas as elites iriam fugir do partido, e que um partido sem estas não poderia ir longe.
Apoio importante, mas a verdade é que as elites já não se revêem também no Mendes, porque já começavam a perceber que este não tinha futuro, mas o melhor era deixa-lo ir até 2009 e depois logo se escolhe outro líder mais a jeito.
Assim evita-se queimar alguém e sempre se pode apresentar alguém mais fresco e sem desgaste de imagem.
Ao mesmo tempo que recebe apoios, o Mendes, tem também que lidar com algumas dificuldades.
O Macário que era o seu porta-voz parece que tem um problema com uma funcionária da CM Tavira que o acusa de assédio sexual.
Vamos esperar por outros dias... e verificar se acontece algo de novo neste país que está suspenso de uma luta pela liderança no principal partido da oposição.

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