sexta-feira, junho 13

A greve de algumas empresas de transportes

Desde a passada segunda-feira (dia 9 de Junho) e até à madrugada de quinta-feira o país ficou suspenso da greve de algumas empresas de transporte.
O país assistiu a alguns bloqueios que tiveram consequências importantes na vida dos portugueses. A falta de combustíveis e a falta de alguns bens essenciais nos mais diversos supermercados, foram a face mais dura desta greve.
Durante todo este período os partidos da oposição saíram de cena. Uns porque perceberam que a apoiarem as empresas de transporte, estavam a apoiar o patronato numa greve ilegal (embora não tivessem coragem de tomar posição publica sobre o assunto), outros porque estavam à espera de um combate policial para depois virem afirmar que a cada um a sua “ponte 25 de Abril”. Outros ainda, tinham militantes seus envolvidos nas barricadas.
Esteve bem o governo mantendo as negociações com a Antram (que se demarcou da greve), o que possibilitou chegar a um acordo com esta associação. Depois de chegar a acordo, isolou os outros contestatários e facilmente arrumou a questão da greve. Basta olhar para os nossos vizinhos e verificar que o governo agiu bem, na defesa dos interesses do Estado e dos portugueses.
Podia o governo através das forças de segurança ter agido de outra forma?
Eu não gosto de ver qualquer cidadão ou grupo profissional, colocar em causa a minha liberdade. Por este facto sou tentado a admitir que qualquer tentativa deste género deve ser reprimida. A autoridade do Estado não deve ser posta em causa. Neste caso em concreto, não penso que a autoridade tenha saído diminuída, mas estou de acordo com o primeiro-ministro quando este afirma que “sentiu o Estado vulnerável”.
Espero que desde já, se tomem medidas para evitar situações como aquelas que vivemos nos últimos 3 dias e que se vão prolongar por mais algum tempo.

1 comentário:

NOCA disse...

Totalmente de acordo! Sobretudo com o aspecto das vulnerabilidades.
O pais não pode estar refem de uma minoria anárquica que não mede as consequências dos seus atos.(novo acordo ortográfico!!! hehehe).
O novo aeroporto, p.ex., terá de ser abastecido por via directa, sem interferências de terceiros.
A independência(?) energética é outro aspecto que não pode ser descurado. Não sei como, mas tem de ser encontradas alternativas. Os nossos antepassados foram longe porque eram auto suficientes aproveitando as forças da natureza, nomeadamente da água e do vento. Agora há a possibilidade da utilização da energia do sol, fonte inesgotável de vida do nosso planeta. As energias fósseis são finitas e perigosas para o ambiente. Há que fazer a agulha e desviar no bom sentido.