Reconheço que acompanhei a espaços o Congresso do PSD. O mais importante, já tinha acontecido uma semana antes com a eleição de Menezes como líder do partido.

Transitaram para congresso algumas questões de natureza interna, como por exemplo quem acompanhava Menezes na sua liderança e ainda os discursos do novo líder para podermos constatar o seu posicionamento político e ideológico.
Uma das primeiras questões relacionava-se com o papel de Santana Lopes na nova liderança. Santana Lopes condicionou desde o início Menezes com a sua disponibilidade para a liderança parlamentar,
apesar do esforço de Ângelo Correia no sentido de condicionar a escolha, ela acabou por aterrar no regaço de Pedro Santana Lopes.

Para além do líder eleito, Santana Lopes foi de facto a figura do congresso mesmo não falando, ou seja, pediu a Pacheco Pereira e a Marcelo para irem ao congresso e falarem, e logo ele ficou calado. Consequência do acordo "institucional" com Menezes? Uma coisa parece evidente, Menezes vai ter que partilhar o palco com Santana. Até quando é a dúvida.
Depois de Santana, houve o pedido público para que Ferreira Leite continuasse com Presidente da Mesa do Congresso. Pedido que recusou. Avançou Ângelo Correia.

Para o ano logo se vê se vai à festa do PSD/Madeira, como foi Marques Mendes este ano, com os resultados que são conhecidos.
O que disse Menezes no seu discurso de encerramento do congresso?
Menos Estado e parcerias entre o sector público e o privado, de forma a reduzir o papel do Estado, não diz o que faz aos funcionários públicos excedentes desta revolução.
Leis laborais mais flexíveis, mas sem tocar na protecção os trabalhadores, flexisegurança pois estão, mas o que temos andado a fazer nos últimos tempos?
Mais segurança interna, para tentar não dar o flanco completamente a Portas que se deixou de feiras e mercados para se concentrar nas questões relativas à segurança.
Alteração da constituição é um dos slogans, não se percebe é para quê, embora se vá propor o fim do Tribunal Constitucional.
Regionalização, como bandeira contra a veia centralizadora do governo.
Identifiquei cinco bandeiras, mas sem nenhuma consequência. Vamos esperar para ver onde nos leva Menezes com o seu novo PSD.
1 comentário:
Apenas me interessa esta bandeira:
Regionalização
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