Já há algum tempo tenho vindo a escrever sobre alguns dos temas abordados por Miguel Sousa Tavares na sua última coluna de opinião no semanário Expresso.
1. Escutas
"Acho que não é preciso ser detective para perceber que apenas os papéis e os testemunhos bastavam para chegar a uma conclusão, como, aliás, eles chegaram: a de que José Sócrates está inocente porque se limitou a beneficiar de uma ribaldaria geral existente naquela espécie de Universidade e de que todos os alunos terão beneficiado por igual. Mas, se assim era, como foi, pergunta-se: para quê a necessidade das escutas, neste caso? Resposta: para poupar trabalho, para ver se alguma conversa comprometedora lhes dispensava a necessidade de investigar. E também por tique já instalado. Escutar as conversas de toda a gente, a propósito e a despropósito, transformou-se numa banalidade para a PJ e o Ministério Público."
2. Fenprof
"A Fenprof acha que um professor que falte deve ter os mesmos direitos que um que não falte; acha que um que obtenha melhores resultados não deve ser beneficiado relativamente a outro que se está nas tintas para os resultados dos alunos; acha que um sistema de classificação em que nem todos podem obter a classificação máxima está desvirtuado à partida; acha, em suma, que classificar professores em função do seu mérito e dos resultados obtidos é uma ofensa aos direitos adquiridos."
3. Directas no PSD
"A presente campanha eleitoral 'basista', que veio demagogicamente substituir os congressos dos cabos eleitorais, tem sido, aos olhos de todos, um exercício pungente de autoflagelação de que vai ser difícil curar as feridas. Podemos sempre repetir compungidamente aquela frase de que o PSD, "maior partido da oposição", faz falta à democracia portuguesa. Mas essa verdade inócua não adianta nada: este PSD não faz falta nenhuma, outro talvez."
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