Estava em Évora há algumas semanas e vi na montra de uma papelaria uma revista de jogos de computador que, para meu grande espanto, exibia na capa a palavra Spectrum. Achei estranho, não fosse eu ter largado esta pequena maravilha de máquina no início dos Anos 90 (desde então tem estado a ganhar pó e duvido que funcione já…). Assaltado pela curiosidade e a título de homenagem aos “yester years” lá dei 5 euros, recebendo como complemento um DVD que anunciava conter os melhores jogos em 48 K. Chegado a casa fui logo para o computador e através de um link da Internet diverti-me durante algumas horas com títulos clássicos como Chuckie Egg, Renegade, Skool Daze ou Ghosts’n’Goblins.
Esta experiência fez-me contudo ver que este fenómeno do “revivalismo” está cada vez mais a ser um (grande) negócio comercial. De facto, ao disponibilizarem simuladores de máquinas há muito defuntas as empresas procuram, por um lado, recuperar os jogos clássicos de há duas (ou mais) décadas atrás (Atari, Spectrum) e por outro apelar aos recursos monetários da geração entusiasta da altura, agora nos seus 30-40 anos e seguramente com bolsos “mais recheados”.
Movido pelo entusiasmo, experimentei “converter” à magia do Spectrum um jovem de 13 anos que é já profundo conhecedor da PS1, PS2, Wii e outras mais que não me lembro. Pleno de confiança, estava já a pensar contar-lhe vários episódios que ilustraram a minha odisseia de 7 anos com a máquina de Clive Sinclair.
Não podia obter resposta mais contundente: “Vi o Spectrum num museu em Inglaterra”. Senti-me velho. E nesse momento pensei que, mormente as belas horas de “revivalismo” de há algumas semanas atrás, talvez seja melhor viver mais o Presente.
Esta experiência fez-me contudo ver que este fenómeno do “revivalismo” está cada vez mais a ser um (grande) negócio comercial. De facto, ao disponibilizarem simuladores de máquinas há muito defuntas as empresas procuram, por um lado, recuperar os jogos clássicos de há duas (ou mais) décadas atrás (Atari, Spectrum) e por outro apelar aos recursos monetários da geração entusiasta da altura, agora nos seus 30-40 anos e seguramente com bolsos “mais recheados”.
Movido pelo entusiasmo, experimentei “converter” à magia do Spectrum um jovem de 13 anos que é já profundo conhecedor da PS1, PS2, Wii e outras mais que não me lembro. Pleno de confiança, estava já a pensar contar-lhe vários episódios que ilustraram a minha odisseia de 7 anos com a máquina de Clive Sinclair.
Não podia obter resposta mais contundente: “Vi o Spectrum num museu em Inglaterra”. Senti-me velho. E nesse momento pensei que, mormente as belas horas de “revivalismo” de há algumas semanas atrás, talvez seja melhor viver mais o Presente.
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