Depois do Não ter ganho o referendo constitucional, o mesmo equivale por dizer que Chávez perdeu as suas primeiras eleições, qual o futuro político da Venezuela?
Devemos ter os olhos abertos para alguns protagonistas:
O general Raúl Isaías Baduel, ex-ministro da Defesa de Chávez, que fez campanha pelo Não, considerando este referendo como um golpe de estado;
Para os Estudantes que estiveram com o Não e que travaram uma batalha importante pela democracia;
Também a algumas figuras políticas da oposição a Chávez como por exemplo: Manuel Rosales (candidato derrotado pelo actual presidente); Leopoldo López (presidente da câmara de Chacao); o padre Ugalde, reitor da Universidade Católica de Caracas, apelidado de fascista por Chávez; Alberto Federico Ravell, proprietário do canal Globovisión (considerado por muitos como mais do que um canal de televisão um partido político);
Por fim Ismael García, um dos pimeiros dissidentes do chavismo, líder do partido Podemos, que se recusou a dissolver o seu partido no partido de Chávez (Partido Socialista Unido de Venezuela), e que hoje é considerado um traidor pelos partidários de Chávez.
Tem a palavra estes protagonistas. As eleições presidenciais são em 2013, e é preciso ganhar os abstencionistas que foram ainda uma percentagem muito elevada.
O momento na Venezuela é de reconciliação, mas com os olhos abertos, embora um golpe de estado por parte de Chávez seja quase impossível, pois este não pode contar com todos os sectores militares o que transformaria essa possibilidade numa tragédia.
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