sábado, janeiro 17

O TGV e a Dra. Manuela

Isto ainda vai acabar mal para a Dra. Manuela. Agora são os vizinhos espanhóis a protestarem contra o lápis azul da líder do PPD/PSD. Para eles (os deputados espanhóis) o TGV é para continuar, e o que é interessante é que não é só para eles, já que Guilherme Silva disse à Lusa que apesar da pressão económica actual é vital que se continuem a intensificar as ligações ferroviárias e rodoviárias entre Portugal e Espanha, o que em muitos casos pode igualmente ajudar a desenvolver zonas transfronteiriças carências.
A Dra. Manuela não gostou nada de ler que vários deputados espanhóis, de vários quadrantes políticos, não gostaram de a ouvir dizer que o TGV era para riscar. Como não gostou, aproveitou o comício do seu partido para, numa frase, dizer vários disparates: "Ontem, numa entrevista à RTP, respondi categoricamente que num governo PSD não faria sentido o TGV. Para além daquele ministro de serviço que responde a tudo o que dizemos, aconteceu algo muito grave: um jornalista de uma agência pública deslocou-se a Espanha -- o que significa que foi lá pago por nós. Os nossos impostos é que pagaram essa deslocação. O que foi ele lá fazer? Foi falar com os socialistas espanhóis para lhes dizer que tinha havido alguém, neste caso eu, que tinha afirmado que com o nosso governo suspenderíamos de imediato essa decisão".
Primeiro a Dra. Manuela não quer que os jornalistas exerçam a sua função, talvez veja vantagens em apenas citarem fontes de Belém, segundo o jornalista contactou com vários deputados de todos os partidos e não apenas com deputados do PSOE.
Reformas só num ambiente ditatorial, escrutínio do que diz só com Exame Prévio.

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