Há coisas muito engraçadas. A Fenprof que é a maior força de bloqueio no sistema de ensino em Portugal, vem agora acusar o governo de destruir a Escola Pública.
Mário Nogueira já está a apontar baterias para os novos combates. Parece que a Avaliação de Professores saiu do pacote, mas mesmo assim ainda permanecem alguns objectivos de luta.
O Estatuto está em linha com a Avaliação, e a conclusão da Fenprof é que somos todos excelentes e todos devemos chegar ao topo da carreira, se possível, sem avaliação, logo devemos lutar pela revogação do Estatuto.
O Modelo de Gestão Escolar é um passo significativo para uma melhor gestão das Escolas, claro que o melhor para a Fenprof é ter o controle total sobre as Escolas.
Sobre a Educação Especial, a Fenprof está mais preocupada com o pleno emprego dos professores, do que com os alunos. Se as escolas tiverem condições os alunos (dependendo do grau de deficiência) podem e devem ser integrados no ensino "normal". Alguém pode ter dúvidas sobre isto? Os alunos e os país não devem ser discriminados.
Sobre o encerramento de Escolas, a luta continua pelo pleno emprego da classe, mas a Fenprof sabe, como todos sabemos, que a taxa de natalidade contraria uma política de pleno de emprego dos professores. O encerramento de Escolas, a concentração de alunos em melhores escolas é fundamental para o sucesso escolar (desde que resolvido o problema do transporte escolar) , bem assim como para a integração da crianças.
Os encarregados de educação perceberam de que lado está a razão. A Fenprof tudo tem feito para evitar as mudanças e as reformas. Já começa a ser normal.
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