Estamos a assistir em redor deste OE a uma discussão interessante. Cada um dos parceiros tenta condicionar o outro, ou seja, PS e PPD jogam um jogo dentro do processo negocial e outro fora da sala.
Temos vindo a assistir a um jogo em que cada jogador tenta ganhar vantagem sobre o outro, pena é que os altos interesses do país não estejam acautelados como seria preciso. Vamos então ver o que se passa do lado PPD:
1. O PPD começa por não dizer o que vai fazer em relação à proposta do OE;
2. Muitos militantes do partido apelam à abstenção em nome dos interesses do país, mas evitando qualquer negociação com o governo;
3. O PR defende um entendimento entre os partidos políticos no sentido do OE ser viabilizado;
4. Passos Coelho reúne a CP e o CN e apresenta um conjunto de 4,5 ou 6 medidas, sem as quais o OE não será aprovado com os votos do PPD;
5. Por fim Passos Coelho nomeia uma comissão para negociar com o governo liderada por Eduardo Catroga;
6. Sempre que há oportunidade o líder do PPD tenta pressionar o Governo, não dando como consumada a abstenção do seu partido.
Do lado do Governo e do PS joga-se o mesmo jogo, mas de outra maneira:
1. O Governo começa por apresentar a sua proposta de OE, onde fixa a meta do deficit de acordo com o PEC2;
2. Aumento das receitas e diminuição das despesas são os vectores essenciais;
3. O Governo deixa algumas portas abertas para a negociação com o PPD, nomeadamente os limites do IRS e alguns produtos dentro das Taxas de IVA (não as taxas elas mesmo);
4. O Governo deve ter as portas das despesas fechadas a sete chaves, ou seja, não deixou margem negociável com o seu parceiro;
5. Joga no processo de negociação, mas ao mesmo tempo tenta levar a que o PPD ou aprove o OE com poucas alterações (contrariando a sua vontade) ou vote contra ficando com o ónus da rejeição;
6. Sempre que existe tempo, o Governo lembra os compromissos do PEC2 em matéria de deficit e avança que cortar na receita implica reduzir a despesa.
Vamos ver o que nos reserva as próximas horas, mas o país não pode ficar mais tempo pendurado nesta indefinição, mas em termos de jogo o resultado está claramente do lado do governo, isto porque, e não é demais dizer, o PPD deixou-se levar para esta situação.
Temos vindo a assistir a um jogo em que cada jogador tenta ganhar vantagem sobre o outro, pena é que os altos interesses do país não estejam acautelados como seria preciso. Vamos então ver o que se passa do lado PPD:
1. O PPD começa por não dizer o que vai fazer em relação à proposta do OE;
2. Muitos militantes do partido apelam à abstenção em nome dos interesses do país, mas evitando qualquer negociação com o governo;
3. O PR defende um entendimento entre os partidos políticos no sentido do OE ser viabilizado;
4. Passos Coelho reúne a CP e o CN e apresenta um conjunto de 4,5 ou 6 medidas, sem as quais o OE não será aprovado com os votos do PPD;
5. Por fim Passos Coelho nomeia uma comissão para negociar com o governo liderada por Eduardo Catroga;
6. Sempre que há oportunidade o líder do PPD tenta pressionar o Governo, não dando como consumada a abstenção do seu partido.
Do lado do Governo e do PS joga-se o mesmo jogo, mas de outra maneira:
1. O Governo começa por apresentar a sua proposta de OE, onde fixa a meta do deficit de acordo com o PEC2;
2. Aumento das receitas e diminuição das despesas são os vectores essenciais;
3. O Governo deixa algumas portas abertas para a negociação com o PPD, nomeadamente os limites do IRS e alguns produtos dentro das Taxas de IVA (não as taxas elas mesmo);
4. O Governo deve ter as portas das despesas fechadas a sete chaves, ou seja, não deixou margem negociável com o seu parceiro;
5. Joga no processo de negociação, mas ao mesmo tempo tenta levar a que o PPD ou aprove o OE com poucas alterações (contrariando a sua vontade) ou vote contra ficando com o ónus da rejeição;
6. Sempre que existe tempo, o Governo lembra os compromissos do PEC2 em matéria de deficit e avança que cortar na receita implica reduzir a despesa.
Vamos ver o que nos reserva as próximas horas, mas o país não pode ficar mais tempo pendurado nesta indefinição, mas em termos de jogo o resultado está claramente do lado do governo, isto porque, e não é demais dizer, o PPD deixou-se levar para esta situação.
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