domingo, dezembro 21

O melhor de cada Domingo

A crise financeira mundial travou-lhes o passo e abriu os olhos aos gentios. Mas, como na saga do Terminator, não lhes pôs cobro. Enquanto não há reforma para o sistema, eles estrebucham e procuram uma nova moral que assenta na eliminação da responsabilidade. Os factos é que mandam: se as consequências são para todos, então o remédio terá de ser de todos também. A moral deixou de ser que o lucro era a contrapartida do risco. Além de sofrerem as consequências, agora querem que os povos as paguem. O Estado, que eles continuam a considerar congenitamente mau gestor, é acolhido e celebrado como um excelente pagador. Já não basta que acorra à protecção dos inocentes, há que vestir os culpados de andrajos e dissimulá-los por entre a multidão gemebunda.

O artigo todo de Nuno Brederode Santos para ler no DN.

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